Apelo foi dirigido a uma delegação da Fundação Católica de Verona, recebida em audiência pelo Pontífice nesta manhã de sábado
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Fazer o bem a todos, começando pelos mais necessitados. Este foi o apelo do Papa Francisco a uma delegação da Fundação Católica de Verona, recebida em audiência neste sábado, 18, no Vaticano. A instituição desenvolve vários trabalhos em âmbito social.
Francisco expressou sua alegria em receber o grupo no contexto do Jubileu da Esperança. Ressaltou que caminhar como peregrinos no mundo recorda que o homem não é proprietário dele, mas sim guardião. “Somos chamados a cuidar da casa comum que o Senhor nos confiou, ou seja, a cultivá-la e preservá-la de acordo com uma regra sábia e respeitosa. O termo “economia” significa exatamente isso: uma sábia “administração da casa””.
A Fundação é atuante em iniciativas de solidariedade, apoio ao voluntariado e formação cultural e profissional. Segundo Francisco, um trabalho coerente com o nome da Fundação que representam: Católica. Assim, o Papa os encorajou a seguir em frente, fazendo o bem sempre e a todos, o que é “um belo programa de vida!”.
“Fazer o bem sempre, porque a constância recompensa aqueles que trabalham com fidelidade (…). Fazer o bem a todos, começando pelos mais necessitados, de acordo com a Doutrina Social da Igreja, que vocês testemunham em tantas obras de caridade”.
O dinheiro a serviço do próximo
Francisco pontuou ainda que o dinheiro rende mais quando é investido em benefício do próximo. Lamentou, nesse sentido, que em alguns países os investimentos que dão mais lucro sejam as fábricas de armas: investir para matar. “Isso não é benefício para o povo”, frisou. E quando se faz assim, o dinheiro envelhece e pesa no coração, tornando-o duro e surdo à voz dos pobres.
“Quando colocamos a riqueza a serviço da dignidade humana, só temos a ganhar, sempre: promovendo o bem comum, de fato, se melhoram os laços da sociedade da qual todos participamos”.
Diante das emergências educacionais e de trabalho, o Papa exortou a Fundação a renovar a confiança na Providência de Deus, que guia com amor a história chamando a construir um futuro segundo a justiça.
“Continuem a fazer um belo trabalho, porque isso é semear futuro, é semear felicidade, é semear paz.”, concluiu.