TRAGÉDIA

Em telegrama, Papa lamenta tiroteio em escola na Suécia

Em uma mensagem enviada ao premiê sueco, Francisco lamentou o tiroteio e ofereceu suas preces às famílias e amigos que foram vítimas desse trágico incidente

Da redação, com Boletim da Santa Sé e Reuters

A realeza e altos funcionários da Suécia visitam escola após o tiroteio / Foto: Reprodução Reuters

O Papa Francisco enviou um telegram ao primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, lamentando o tiroteio que tirou a vida 11 pessoas na Suécia.

“Sua santidade o Papa Francisco ficou profundamente triste ao saber do tiroteio fatal em Örebro, e envia a garantia de sua proximidade espiritual a todos os afetados por este incidente traumático. Ao mesmo tempo, oferece orações pelo descanso das almas daqueles que morreram, pela consolação de suas famílias e amigos em luto, e pela rápida recuperação dos feridos. Neste momento difícil para a nação, sua santidade invoca sobre o povo sueco os dons de unidade e paz de Deus Todo-Poderoso”, disse o Bispo de Roma, numa telegrama enviado pelo Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin.

O crime

A polícia sueca disse que não havia evidências de que o suspeito, descrito pela mídia como um recluso desempregado de 35 anos, tivesse “motivos ideológicos”, acrescentando que o agressor parecia ter agido sozinho e se matado com um tiro no local.

Pelo menos 11 pessoas morreram e muitas ficaram feridas no ataque no centro de educação para adultos Risbergska em Orebro, centro da Suécia, na terça-feira.

Cinco das seis vítimas que foram tratadas no hospital — quatro mulheres e dois homens — precisaram de cirurgia para ferimentos de bala e permaneceram em estado grave, disseram autoridades regionais.

A Suécia tem lutado contra uma onda de tiroteios e atentados causados ​​por um problema endêmico de crimes de gangues que fez o país de 10 milhões de pessoas registrar de longe a maior taxa per capita de violência armada na União Europeia nos últimos anos.

“É difícil passar por um processo de luto sozinho”, disse o Rei Carl XVI Gustaf, que junto à Rainha Silvia, depositou flores brancas em um memorial com velas próximo à escola onde houve o tiroteio.

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