Paz

Em mensagem no twitter, Papa pede fim das armas nucleares

Santo Padre menciona o Tratado de não-proliferação para abolir as armas nucleares, “instrumentos de morte”

Da redação, com Rádio Vaticano

Francisco pede um mundo sem armas nucleares / Foto:  Arquivo – Reprodução CTV

Em  mensagem postada em sua conta oficial no Twitter nesta terça-feira, 25, o Papa Francisco se manifestou a respeito do uso de armas nucleares, pedindo o fim desses “instrumentos de morte. “Comprometamo-nos por um mundo sem armas nucleares, aplicando o Tratado de não-proliferação para abolir estes instrumentos de morte”, disse o Pontífice.

A exortação de Francisco recai sobre as recentes ameaças oriundas das crises da Coreia do Norte e do Irã e coincide com o Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares.

O professor italiano de Estudos Estratégicos da Universidade de Trieste, Arduino Paniccia, confirmou que a ameaça nuclear é o maior risco que a comunidade internacional está correndo. As trocas de ameaças entre os dois países, alimentadas pelos presidentes Donald Trump e Kim Jong-um, têm deixado o mundo em alerta.

Na semana passada, na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente dos EUA declarou que o país estaria pronto para destruir a Coreia do Norte se fosse necessário. Na segunda-feira, 25, o presidente Kim Jong-um respondeu, ameaçando derrubar aviões de tropas americanas, independente do local.

A Igreja Católica tem reforçado os apelos pelo fim das armas nucleares e em prol da paz. Na semana passada, ela assinou e ratificou o tratado de proibição do uso de armas nucleares, assinado por mais de 120 países, entre eles o Brasil.

Nesta segunda-feira, 25, o secretário do Vaticano para as Relações com Estados, Dom Paul Gallagher, durante a 72ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, também pediu que haja esforço dos governantes mundiais para que a paz seja preservada e que o mundo esteja livre das ameaças nucleares.

“Colocar as pessoas em primeiro lugar significa proteger, em todos os estágios e quaisquer circunstâncias, a dignidade da pessoa, os direitos humanos e as liberdades fundamentais”, disse Dom Gallagher.

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