Francisco constatou que infelizmente o comportamento antissemítico ainda persiste e manifestou mais uma vez sua deploração a este crime
Da Redação, com Rádio Vaticano
Entre as atividades desta quinta-feira, 09, o Papa recebeu membros da Liga Antidifamação. Trata-se de organização com sede em Nova Iorque (EUA), cuja principal atividade é identificar e denunciar ocorrências de antissemitismo. Com a Santa Sé, esta instituição mantém relações desde os tempos do Concílio Vaticano II.
Em seu discurso, o Pontífice recordou sua visita ao campo de extermínio deAuschwitz-Birkenau no ano passado. “Não há palavras e pensamentos adequados diante dos horrores da crueldade e do pecado; há oração, para que Deus tenha piedade e para que tragédias semelhantes não se repitam”, disse.
Francisco constatou que infelizmente o comportamento antissemítico ainda persiste e manifestou mais uma vez sua deploração a este crime. Para Francisco, a informação e formação são instrumentos eficazes para combatê-lo.
“Diante da demasiada violência que se propaga no mundo, somos chamados a um quê a mais de não-violência, que não significa passividade, mas promoção ativa do bem. De fato, se é necessário extirpar a erva do mal, é ainda mais urgente semear o bem: cultivar a justiça, aumentar a concórdia e promover a integração sem jamais se cansar”.
Aos membros da Liga Antidifamação, o Pontífice indica também a proteção dos fiéis e das religiões de qualquer manifestação de violência e instrumentalização como os melhores antídotos contra o insurgir do ódio.
“Shalom alechem!”, com esta saudação o Papa conclui o seu discurso, agradecendo à Liga pelo diálogo que mantém com a Igreja Católica.