Ano de 2020 bateu recorde com 160 milhões de crianças vítimas do trabalho infantil; Papa pede promoção do crescimento e saúde dos pequenos
Da Redação, com informações do UNICEF
“As crianças são o futuro da família humana: cabe a todos nós promover o seu crescimento, saúde e serenidade! #NoChildLabourDay”. Pelo Twitter, o Papa Francisco recorda o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil neste sábado, 12.
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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trazem um alerta. Em 2020, o índice de trabalho infantil bateu recorde: 160 milhões de crianças nessa situação. É a taxa mais alta em 20 anos.
O relatório “Trabalho infantil: estimativas globais para 2020, tendências e o caminho a seguir”, da OIT e UNICEF, foi divulgado às vésperas da data de hoje. O estudo, disponível somente em inglês, revela um aumento de 8,4 milhões de crianças trabalhando nos últimos quatro anos. E traz outro alerta: por causa da pandemia, outros 8,9 milhões de crianças e adolescentes correm o risco do trabalho infantil até o final de 2022.
No ano passado, por ocasião dessa mesma data, o Papa já havia reiterado seu apelo em prol da proteção dos menores. “Muitas crianças são obrigadas a trabalhos inadequados para sua idade, que as privam de sua infância e colocam em risco seu desenvolvimento integral. Faço apelo às instituições para que realizem todo esforço para proteger os menores”, foi sua mensagem em 2020.
Sobre a data
O Dia Mundial contra o Trabalho Infantil foi instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2002. A proposta é conscientizar a sociedade, trabalhadores, empregadores e governos do mundo todo contra o trabalho infantil.
E este ano de 2021 é o Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil, declarado pela Assembleia Geral da ONU.
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