AUDIÊNCIA GERAL

Papa Francisco lamenta crueldade com vítimas civis da guerra

Após a Audiência Geral, o Santo Padre citou o Dia Nacional das Vítimas Civis de Guerra que é celebrado na Itália todo dia primeiro de fevereiro e, à memória dos que morreram nas duas guerras mundiais, uniu sua oração por aqueles que perdem a vida no Oriente Médio, na Ucrânia e em outras áreas do mundo

Da redação, com Vatican News

Palestinos passam horas em filas para conseguir itens básicos como pão e água / Foto: Reprodução Reuters

Não há tempo, não há espaço, mas somente um longo rastro de sangue e de dor que une duas épocas: a das guerras mundiais e a atual dos conflitos “em pedaços” que dilaceram a humanidade. Francisco elevou aos céus uma recordação e uma oração por aqueles que morreram em batalha hoje e ontem, ao final da audiência geral desta quarta-feira, 31, na Sala Paulo VI, no Vaticano, quando – no momento das saudações em italiano – recordou o Dia Nacional das Vítimas Civis de Guerra que é celebrado na Itália todo dia primeiro de fevereiro.

À oração em memória daqueles que morreram nas duas guerras mundiais, associamos também os muitos — demasiados — civis, vítimas indefesas das guerras que, infelizmente, ainda mancham nosso planeta com sangue, como no Oriente Médio e na Ucrânia.

Pedimos paz ao Senhor, que não é cruel, mas manso

Notícias dramáticas que chegam nestas horas dos dois territórios em guerra: mais de dez civis mortos durante um bombardeio em uma casa em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza; ataques de drones, casas destruídas, civis feridos e mortos, em Karkhiv, Bakhmut e outros territórios ucranianos.

Que o “grito de dor” das vítimas, espera o Papa, “toque os corações dos responsáveis pelas nações e suscite projetos de paz”. Pronunciando algumas palavras fora do texto previamente preparado, uma constatação amarga dos limites da desumanidade que a guerra sistematicamente rompe.

“Quando se leem histórias destes dias, na guerra, há tanta crueldade, tanta… Peçamos ao Senhor a paz que é sempre mansa, não cruel”.

A recordação de Dom Bosco

Antes de concluir sua saudação aos de língua italiana, o Papa recordou hoje, 31 de janeiro, a memória litúrgica de Dom Bosco, sacerdote fundador dos salesianos, modelo de educação, cuidado e acolhimento dos jovens:

Invoco sobre vós a proteção de São João Bosco que hoje a Igreja recorda, a fim de que torne fecunda a vocação de cada um na Igreja e no mundo.

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