Carta a Ban Ki-moon: Papa encoraja esforço da ONU pelo Iraque

Francisco escreveu ao secretário-geral da ONU encorajando organismos competentes a prosseguirem com esforços pelo Iraque

Jéssica Marçal
Da Redação

Papa renova apelo à Comunidade Internacional pedindo esforços por situação no Iraque / Foto: Arquivo

Papa renova apelo à Comunidade Internacional pedindo esforços por situação no Iraque / Foto: Arquivo

O Vaticano divulgou na manhã desta quarta-feira, 13, uma carta que o Papa Francisco escreveu ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a respeito da situação no Iraque. Expondo as lágrimas e o sofrimento do povo iraquiano, o Pontífice encoraja esforços da ONU para uma solução pacífica no país.

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.: Íntegra da carta

O Papa diz que está com o coração “apertado e angustiado” com a situação no Iraque, motivo pelo qual chegou a enviar um representante pessoal para o país, o Cardeal Fernando Filoni, para expressar sua proximidade e preocupação com o sofrimento de tantas pessoas.

“Ao renovar o meu apelo urgente à comunidade internacional para intervir e por fim à tragédia humanitária em andamento, encorajo todos os organismos competentes da ONU, especialmente os responsáveis pela segurança, a paz, o direito humanitário e a assistência aos refugiados, a prosseguirem seus esforços, em conformidade com o Preâmbulo e os artigos pertinentes da Carta das Nações Unidas”.

O Santo Padre enfatiza que homens e mulheres de boa vontade não podem ficar indiferentes a tantos ataques violentos que têm se alastrado no Iraque. Ele pede ações concretas de solidariedade para com as vítimas e, à Comunidade Internacional, pede que faça tudo o que for possível para deter e prevenir a violência contra minorias étnicas e religiosas.

“Confiante de que o meu apelo, que uno ao dos Patriarcas Orientais e de outros líderes religiosos, encontrará uma resposta positiva, aproveito a ocasião para renovar a Vossa Excelência minha mais elevada consideração”, finaliza o Papa.

Breve histórico

A situação no Iraque tem se intensificado desde junho deste ano, quando cristãos foram expulsos de Mossul por um grupo extremista islâmico que tomou posse da cidade. O grupo segue com perseguições às minorias étnicas e religiosas, destruindo lugares de culto e expulsando dezenas de milhares de pessoas de suas casas.

Em comunicado emitido nesta terça-feira, 12, pelo Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, o Vaticano condenou a ação violenta e desumana dos jihadistas do Estado Islâmico. O Papa Francisco e outros líderes religiosos já fizeram diversos apelos pedindo paz. Em várias partes do mundo, pessoas e instituições se mobilizam para enviar ajuda humanitária ao povo iraquiano.

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