Um luminoso testemunho do Evangelho, disse Francisco sobre a Madre beatificada
Da redação, com Vatican News
A fundadora das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus foi beatificada em Roma no sábado, 3, pelo cardeal Angelo Becciu. “Luminoso testemunho do Evangelho”. Assim o Papa Francisco referiu-se no Ângelus deste domingo, 4, à Madre Clélia Merloni, beatificada em Roma no sábado:
“Ontem, na Basílica de São João de Latrão, foi proclamada Beata Madre Clélia Merloni, fundadora das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus. Uma mulher totalmente entregue à vontade de Deus, zelosa na caridade, paciente nas adversidades e heroica no perdão. Agradecemos a Deus pelo luminoso testemunho do Evangelho da nova Beata, e sigamos o seu exemplo de bondade e de misericórdia. Um aplauso à nova Beata….”!
Clélia Cleópatra Merloni nasceu em Forlì, na Itália, em 10 de março de 1861, vindo a falecer em Roma, em 21 de novembro de 1930. Seu corpo, exumado em 1945, foi encontrado incorrupto, e descansa na Capela da Casa Geral das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, em Roma.
Em 30 de maio de 1894, Madre Clélia fundou o Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, colocando a serviço dos mais necessitados e marginalizados todo o seu potencial carismático, suas energias, seu zelo apostólico e a considerável herança deixada por seu pai. Na virada do século XIX para o século XX, enviou as primeiras Apóstolas Missionárias às Américas e ao Exterior.
O ideal de vida de Madre Clélia era a Santidade: “Quero ser santa”, dizia para cumprir plena e totalmente a vontade de Deus, junto com suas filhas religiosas. Neste seu percurso, teve que passar por tempos de purificação e enfrentar provações difíceis, como profundas humilhações, dores físicas, morais e espirituais. Porém, ela aceitou tudo com amor e por amor ao Sagrado Coração de Jesus, ao qual dedicara toda a sua vida.
A Congregação é bastante presente no Brasil e a atual Superiora é brasileira, a Irmã Miriam Cunha Sobrinha, eleita na manhã de 21 de julho de 2016.