Neste domingo, 25, Francisco expressou temor em relação à decisão de Kiev de proibir a Igreja Ortodoxa ligada ao Patriarcado de Moscou
Da Redação, com Vatican News
O Santo Padre expressou forte preocupação ao referir-se à decisão do Parlamento ucraniano de proibir a Igreja Ortodoxa ligada ao Patriarcado de Moscou. Ao direcionar o pensamento às leis adotadas recentemente na Ucrânia, o Pontífice afirmou:
“Temo pela liberdade de quem reza, porque quem reza de verdade sempre reza por todos. Não se comete o mal porque se reza. Se alguém comete um mal contra o seu povo, será culpado por isso, mas não pode ter cometido o mal porque rezou. Então, que aqueles que quiserem rezar tenham permissão para rezar naquela que consideram a sua Igreja. Por favor, que nenhuma Igreja cristã seja abolida direta ou indiretamente: as igrejas não devem ser tocadas.”
A decisão de Kiev
O projeto de lei votado em 20 de agosto em Kiev por uma grande maioria, e que concede às paróquias envolvidas nove meses para interromper os laços com a Igreja Ortodoxa Russa, provocou uma reação imediata de Moscou, que comentou dizendo que a intenção era destruir a verdadeira ortodoxia canônica e substituí-la por uma falsa Igreja substituta.
Os povos pedem paz
Fazendo novamente menção às guerras em andamento no mundo, o Papa Francisco convidou, mais uma vez, para rezar pela paz: “E continuemos a rezar pelo fim das guerras, na Palestina, em Israel, em Mianmar e em todas as outras regiões. Os povos estão pedindo paz! Rezemos para que o Senhor dê paz a todos nós.”