Praça de Espanha

Ano Santo é tempo de renascimento espiritual e de perdão, diz Papa

Francisco foi à Praça de Espanha, em Roma, como é tradição a cada 8 de dezembro, para o ato de devoção à Imaculada Conceição

Da redação, com Vatican News

Papa durante ato de devoção neste domingo, 8/ Foto: Stefano Costantino SOPA Images via Reuters Connect

Como é tradição no dia 8 de dezembro, o Papa Francisco foi até a Praça de Espanha, em Roma, para o ato de devoção a Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria. Neste ano, a oração aos pés de Nossa Senhora foi ainda mais especial, seja pela aniversário de 170 anos da proclamação do dogma pelo Papa Pio IX, seja porque a Igreja se prepara para viver o Ano Santo de 2025. De fato, esse evento foi recordado pelo Pontífice em oração, durante a qual agradeceu publicamente ao prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, pelo trabalho de preparação realizado.

Por todos os lugares da cidade há canteiros de obras, disse o Papa, o que provoca não poucos transtornos e, mesmo assim, “isto é sinal de que Roma está viva, de que Roma se renova, de que Roma procura adaptar-se às exigências para ser mais acolhedora e mais funcional”. Todavia, acrescentou, “o verdadeiro Jubileu não é fora, é dentro: dentro dos corações e das relações familiares e sociais”.

Sem querer, advertiu, corremos o risco de ser absorvidos totalmente pela organização, pelas coisas a fazer e, então, a graça do Ano Santo, que é tempo de renascimento espiritual, de perdão e de libertação social, pode não acontecer e ficar sufocada.

Nada de inveja

“Mãe, livrai-nos da inveja, pois somos todos irmãos. Nada de inveja, que nos arruína por dentro”, pediu o Papa, que concluiu com um agradecimento a Nossa Senhora: “Obrigado, Mãe Santa! Obrigado porque ainda, neste tempo pobre de esperança, nos doas Jesus, nossa Esperança!”

Ao se dirigir ao centro de Roma, o Papa se deteve em oração na Basílica de Santa Maria Maior e antes de regressar ao Vaticano, visitou a mostra de Marc Chagall nas proximidades da Praça de Espanha, para admirar a obra “Crucificação Branca”, particularmente apreciada pelo Pontífice.

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