APÓS O ANGELUS

Papa expressa preocupação com Moçambique e pede por diálogo

País africano enfrenta onda de violentos protestos após divulgação de resultados das eleições gerais; Francisco recordou ainda vítimas de catástrofes naturais

Da Redação, com Vatican News

Manifestantes com a bandeira de Moçambique durante protesto em Maputo / Foto: Reprodução Reuters

Após a oração do Angelus neste domingo, 10, o Papa Francisco fez suas tradicionais saudações e lançou alguns apelos aos fiéis reunidos na Praça São Pedro. Em uma de suas falas, o Pontífice voltou-se especialmente para a população de Moçambique e expressou sua preocupação com as notícias que chegam do país.

De acordo com a imprensa local, pelo menos 30 pessoas morreram e outras centenas ficaram feridas ao longo das três semanas de manifestações contestando os resultados das eleições realizadas em 9 de outubro. Há poucos dias, o porta-voz da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM) e arcebispo de Maputo, Dom João Carlos Hatoa Nunes, lançou um veemente apelo à paz, tolerância e respeito à vida a todos os compatriotas.

Da mesma forma, o Santo Padre convidou a todos ao diálogo, à tolerância e à busca incansável por soluções justas. “Rezemos por toda a população moçambicana, para que a situação atual não faça perder a fé no caminho da democracia, da justiça e da paz”, pediu na sequência.

Outros apelos

Francisco também recordou as vítimas e os atingidos pela erupção de um vulcão na Ilha das Flores, na Indonésia, e aqueles que sofrem com as consequências da catástrofe natural que atingiu a Espanha, sobretudo a região de Valência.

O Papa lembrou ainda que nesta segunda-feira, 11, tem início a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024 (COP 29), que será realizada em Baku, no Azerbaijão. Ele expressou sua expectativa de que este evento contribua de maneira eficaz para a proteção da casa comum.

Por fim, o Pontífice renovou seu apelo por orações pela “martirizada Ucrânia, onde hospitais e outros edifícios civis também estão a ser atingidos”, pela Palestina, por Israel, pelo Líbano, por Mianmar e pelo Sudão. “Oremos pela paz em todo o mundo”, concluiu o Santo Padre.

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