Homilia diária

Amor e humildade: Papa destaca virtudes necessárias para quem governa

Francisco destacou necessidade de rezar pelos governantes

Da Redação, com Rádio Vaticano em italiano

Na missa celebrada nesta segunda-feira, 16, na Casa Santa Marta, Papa Francisco refletiu sobre as virtudes necessárias para as autoridades que exercem o governo: o amor e a humildade. O Santo Padre destacou que os cristãos não podem ignorar a política e que todos sempre devem rezar pelos governantes, para que trabalhem pelo bem comum.

“Quem governa deve amar o seu povo, porque um governante que não ama não pode governar: no máximo poderá disciplinar, colocar um pouco de ordem, mas não governar”, disse.

Francisco recordou o exemplo de Davi, que depois do pecado cometido pediu ao Senhor que punisse não o povo, mas ele mesmo. “Hoje, cada homem e cada mulher que deve tomar posse de um trabalho no governo deve fazer-se duas perguntas: ‘eu amo o meu povo, para servi-lo melhor? Sou humilde e ouço os outros, as diversas opiniões, para escolher o melhor caminho?’”.

E por outro lado, Francisco citou São Paulo, que exorta a elevar orações por todos os que estão no poder, para que possam conduzir uma vida calma e tranquila. Ele destacou também que os cidadãos não podem ignorar a política.

“A política – diz a Doutrina Social da Igreja – é uma das formas mais altas da caridade, porque é servir o bem comum. Eu não posso lavar as mãos, né? Todos devemos dar algo”.

O Santo Padre observou que muitas vezes é comum falar somente mal dos governantes e fazer fofocas sobre o que não vai bem. Mas embora o governante seja, talvez, um pecador, os cidadãos devem colaborar dando a sua opinião, a sua correção, porque todos devem participar do bem comum. “E se tantas vezes ouvimos ‘um bom católico não se intromete na política’, isso não é verdade, isso não é um bom caminho”.

Concluindo a homilia, Francisco disse que a melhor coisa que cada um pode oferecer aos governantes é a oração. E mesmo se não se trata de um bom governante, é necessário rezar, rezar pela sua conversão, mas rezar, advertiu o Papa.

“Assim, demos o melhor de nós, ideias, sugestões, o melhor, mas, sobretudo, o melhor é a oração. Rezemos pelos governantes, para que nos governem bem, para que levem a nossa pátria, a nossa nação adiante e também o mundo, que haja para nós a paz e o bem comum”.

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