Confessar a fé e confiar em Deus são, segundo o Papa, duas atitudes necessárias ao homem
Da Redação, com Rádio Vaticano
Na Missa desta sexta-feira, 10, na Casa Santa Marta, Papa Francisco refletiu sobre a força da fé cristã. Segundo ele, a fé pode tudo, mas é preciso ter coragem de confiar em Deus. Cristãos convencidos pela metade, por sua vez, são cristãos derrotados.
No centro da homilia do Papa esteve o trecho da Primeira Leitura do dia, em que São João destaca aquela palavra que para ele é uma expressão da vida cristã: “permanecer no Senhor”. Francisco explicou que isso é obra do Espírito Santo, da fé, e produz um efeito concreto.
“Da nossa parte, a fé. Da parte de Deus – por Este ‘permanecer’ – o Espírito Santo, que faz esta obra da graça. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé! Ela pode tudo! É vitória! E seria belo se repetíssemos isso também nós, porque, muitas vezes, somos cristãos derrotados. A Igreja está cheia de cristãos derrotados, que não acreditam que fé é vitória”.
Francisco acrescentou que esta fé pede duas atitudes do ser humano: confessar e confiar. Antes de tudo, confessar Deus que se revelou ao mundo, o que se faz na oração do Credo. Porém, o Papa ressaltou a diferença existente entre recitar o Credo de coração ou fazê-lo como um “papagaio”.
“Creio em Deus, creio em Jesus, creio… Eu creio naquilo que digo? Esta confissão de fé é verdadeira ou eu a digo de memória, porque se deve dizer? Confessar a fé, toda ela, não uma parte!”.
O sinal de uma boa confissão de fé, segundo o Santo Padre, é a capacidade de adorar Deus. Mas para ele o “termômetro” da vida da Igreja está um pouco baixo, pois há pouca capacidade de adorar. “Porque, na confissão da fé, nós não estamos convencidos ou estamos convencidos pela metade”.
Sobre a necessidade de confiar em Deus, Francisco destacou que esta atitude leva à esperança. “Se nós cristãos acreditamos confessando a fé, também protegendo, fazendo a custódia da fé e confiando em Deus, seremos cristãos vencedores. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé”.