A polícia antiterrorismo, que está em estado de alerta, por causa da visita do Papa Bento XVI à Grã-Bretanha, prendeu seis homens na sexta-feira, 17, sob suspeita de estarem planejando um ataque.
A polícia agiu rapidamente antes do amanhecer para efetuar as prisões de cinco homens que trabalhavam como garis na área central de Londres, perto do Parlamento, onde o Papa falaria mais tarde.
Um sexto suspeito foi detido oito horas depois, mas não ficou claro se ele trabalhava para a mesma empresa contratada para a limpeza da região de Westminster, no centro da cidade.
O canal de televisão Sky citou fontes não identificadas dizendo que os seis homens eram argelinos, mas a polícia não comentou a notícia e a embaixada da Argélia disse que não foi notificada sobre a prisão de qualquer um de seus cidadãos.
A polícia revistou oito casas e duas empresas em Londres e reavaliou seu esquema de segurança depois das prisões, mas concluiu que os controles permaneciam “adequados”.
Segundo a BBC, os homens representavam “uma possível ameaça ao Papa”. No entanto, a polícia se recusou a confirmar ou a negar isso. O Vaticano informou que a visita de Bento XVI prosseguiria normalmente, como planejada, e que o Papa estava calmo.
Os cinco suspeitos, entre 26 e 50 anos, foram detidos aproximadamente às 5h45 (horário local), sob suspeita de encomendar, preparar ou instigar atos de terrorismo”, segundo comunicados da polícia.
O Papa tem sido rigorosamente protegido durante sua visita de quatro dias à Grã-Bretanha, viajando em um carro à prova de balas especialmente desenvolvido para ele, e rodeado de oficiais de segurança.
Ele visitou a área do Parlamento nesta sexta-feira, 17, onde se reuniu com o Arcebispo de Canterbury e falou com líderes britânicos.
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