A Arquidiocese de Miami, nos Estados Unidos, prepara os últimos detalhes para que 305 católicos peregrinem a Cuba por ocasião da visita do Papa Bento XVI. O Santo Padre estará na Ilha caribenha entre os dias 26 e 28 de março em meio as comemorações pelos 400 anos do encontro da imagem da Virgem da Caridade do Cobre, padroeira do país.
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Conforme informou a agência EFE, dois aviões transladarão desde Miami e Fort Lauderdale (Florida) os peregrinos de diversas nacionalidades para que participem das duas Missas que Bento XVI presidirá em Santiago de Cuba e em Havana.
Conforme se explicou, duas das aeronaves foram alugadas pelos passageiros que se registraram através da Arquidiocese, e decolarão na manhã do dia 26 com uma diferença de 30 minutos para Santiago de Cuba.
“Temos que sair muito cedo porque o aeroporto fechará quando o Papa estiver chegando. Os aviões retornam porque o Departamento do Tesouro (dos Estados Unidos) não permite que a tripulação fique em Cuba e o aeroporto não tem capacidade para tantos aviões”, disse a presidente de Airline Brokers Company, Vivian Mannerud.
Quando terminar a Missa, os aviões voltarão para Santiago para levar os fiéis a Havana e nesta mesma noite retornarão aos Estados Unidos.
Entretanto, Mannerud disse que haverá três vôos adicionais além dos habilitados pela Arquidiocese para quem deseja ir a Santiago de Cuba ou a Havana nestas datas. Um deles sairá de Fort Lauderdale no dia 24 de março e os outros dois no dia 25 e 27 desde Miami.
“Há muitos passageiros que nunca voltaram a Cuba desde 1959 ou 1960 e querem aproveitar a viagem para ficar alguns dias mais por lá. Também há muitos norte-americanos e pessoas de de outras nacionalidades. Gente da Polônia, da América Central e América do Sul que vivem em estados como Filadélfia, Massachusetts e Texas”, explicou.
Por sua parte, o reitor da Gruta da Caridade e porta-voz da Arquidiocese sobre a visita papal, Pe. Juan Rumin Domínguez, recalcou que a viagem do Papa “é uma visita pastoral”.
O Papa João Paulo II disse aos cubanos que ‘sejam protagonistas de sua própria história’. É ao povo que corresponde procurar as soluções e uma visita do Papa não vai resolver o problema político de Cuba”.
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