Pafos, a última cidade visitada pelo Apóstolo Paulo no Chipre foi a primeira cidade a receber o Papa Bento XVI. O Pontífice chegou à ilha nesta sexta-feira, 4, para se encontrar com ortodoxos, católicos romanos e marotinas.
O avião papal tocou o solo cipriota às 14h (local – 8h em Brasília). Um momento histórico: se para o Pontífice é sua 16ª viagem internacional, é a primeira vez na história que um Papa vai a Chipre, uma das maiores ilhas do Mar Mediterrâneo, de maioria grego-ortodoxa. Local da primeira etapa da viagem apostólica de São Paulo.
O presidente de Chipre, Demetris Christofias, que convidou o Santo Padre a visitar o país, foi quem o recebeu, no aeroporto de Pafos. Após as honras militares o Papa foi acolhido por autoridades civis e religiosas e pelo arcebispo ortodoxo de Chipre, Crisóstomos II, entre cristãos dos diversos ritos e líderes da Igreja em Jerusalém e todo o Oriente.
Em seu discurso, Bento XVI expressou o desejo de que o ingresso do país na união Européia em 2004, traga prosperidade e que os países europeus próximos à ilha sejam também enriquecidos pela herança cultural e espiritual de Chipre, localizado em uma região estratégica, de grande valor histórico, entre Europa, Ásia e Africa.
Bento XVI lembrou a ocupação turca de 1974, com um profundo desejo de que, pacientemente, o impasse com a comunidade internacional seja resolvido.
O Papa veio como peregrino seguindo, como ele mesmo disse, os passos de Paulo e Barnabé.
Na Igreja Aguia Kiriaki Crisopolitissa, a Igreja do Pilar de São Paulo, também em Pafos, Bento XVI participou de uma oração ecumênica. Após as palavras do arcebispo ortodoxo Crisostomos II, foi lida a passagem de Atos dos Apóstolos 13, que faz referência ao lugar, onde teria sido a sinagoga que Paulo pregou para os judeus, local do primeiro milagre realizado pelo apóstolo citado no Novo Testamento. Ali Paulo teria sido reconhecido como o apóstolo das nações.
Bento XVI ressaltou que foi a chipre para encorajar os fiéis de Chipre a serem exemplo mesmo diante de tantas situações adversas. O olhar de Bento XVI está voltado à pequena comunidade católica do Oriente Médio.
Suas palavras foram de solidariedade e de incentivo para que assumam a importância que têm diante do processo de paz e reconciliação entre os povos da região.
Durante o vôo, ao falar aos jornalistas, Bento XVI afirmou que o Sínodo para o Oriente Médio ajudará no conhecimento e na unidade entre as Igrejas.
Ele demonstrou seu profundo pesar pela morte de Monsenhor Padovese, presidente da Conferência dos Bispos da Turquia, que iria receber das mãos de Bento XVI, o Instrumentun Laboris do Sinodo. Um bispo que tanto trabalhou pelo sínodo e que desenvolveu um importante trabalho na Igreja do Oriente.
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