O penúltimo compromisso do Papa Bento XVI em Chipre foi a visita à Catedral maronita de Nossa Senhora das Graças, na capital Nicósia, consagrada em 1960.
Na presença dos fiéis maronitas, o Papa recordou a presença desta comunidade no país, marcada por uma longa e rica história, mas também por episódios turbulentos. Todavia, apesar das provações, eles permaneceram perseverantes na fé: “Eu os exorto a fazerem tesouro desta grande herança, deste precioso dom”.
A seguir, Bento XVI falou do grande templo que é o Corpo Místico de Cristo, que se expressa na variedade de liturgias, de línguas e de lugares onde os cristãos se encontram. Manifestação da única voz do Povo de Deus, essa comunhão nos impulsiona a levar a Boa Nova a toda a humanidade.
“Este é o empenho que eu compartilho com vocês hoje: rezo para que a Igreja maronita, em união com todos os pastores e com o Bispo de Roma, possa crescer em santidade, na fidelidade ao Evangelho e no amor pelo Senhor e pelo próximo”, disse Bento XVI em grego.
Depois da saudação do Pontífice, seguiu a “Oração do Perdão” (segundo a liturgia síria), pronunciada pelo Patriarca maronita, Card. Nasrallah Sfeir, o hino de invocação a Nossa Senhora e a entrega de um dom ao Papa.
Concluída a visita, Bento XVI se dirigiu ao Aeroporto Internacional de Larnaca, para a cerimônia de despedida.
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