No primeiro compromisso deste sábado, 5, em sua visita apostólica ao Chipre, Bento XVI encontrou-se com o presidente da República, Demetris Christofias, diplomatas e outras autoridades civis no Palácio presidencial.O Santo Padre afirmou que a integridade moral e o respeito imparcial pelos outros são essenciais para o bem da sociedade. Ao mesmo tempo, questionou como respeitar e promover a verdade moral no mundo político e diplomático em termos práticos, propondo três vias para tal propósito.

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.: Conheça o programa e os locais da visita“Antes de tudo, promover a verdade moral significa agir de modo responsável, com base no conhecimento dos fatos reais. […] Um segundo modo de promover a verdade moral consiste em desconstruir as ideologias políticas que, de outra forma, suplantam a verdade. […] Em terceiro lugar, promover a verdade moral na vida pública exige um esforço constante para estabelecer leis positivas sobre princípios éticos da lei natural”, finalizou

O Papa também ressaltou que esse tipo de serviço é estimado pela Igreja como uma nobre vocação. ‘Quando exercido com fidelidade, o serviço público permite-nos crescer em sabedoria, integralmente e com realização pessoal”.

Bento XVI foi recebido em frente ao Palácio pelo presidente e sua esposa. Logo na chegada, rendeu homenagem à memória do Arcebispo Makarios, que foi o primeiro Chefe de Estado (1960-1977, logo após o término do colonialismo britânico), depoistando uma coroa de flores em frente ao monumento em homenagem ao religioso.

Logo depois, o Papa dirigiu-se à Escola elementar “St. Maron”, para o encontro com a Comunidade católica.

Saiba mais sobre o Chipre

A capital do país é Nicósia. A população é de 794 mil habitantes, dos quais 25 mil são católicos (3,15% do total). Há uma circunscrição eclesiástica e 13 paróquias e um centro pastoral. Os bispos são 2, há 30 sacerdotes, 60 religiosos e um seminarista maior.

No total, 6.347 alunos frequentam os 22 centros de educação católicos (escolas maternais, primárias e secundárias). No que diz respeito a centros caritativos e sociais de propriedade da Igreja ou que são dirigidos por eclesiásticos ou religiosos, há dois hospitais, três ambulatórios, um asilo para anciãos, inválidos e deficientes e seis orfanatos e creches.

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