Iniciativa da AIS quer chamar a atenção para os mártires cristãos que ainda hoje são mortos por causa da fé
Da Redação, com Rádio Vaticano
No dia 29 de abril, às 20h, a célebre Fontana de Trevi, em Roma, construída em 1762, ficará vermelha para recordar o sangue dos mártires cristãos de hoje. A iniciativa inédita é da Fundação Pontifícia ‘Ajuda à Igreja que Sofre’ e busca lembrar que hoje, ainda mais do que nos primeiros séculos, cristãos são mortos por ódio à fé.
“A violação do direito de liberdade religiosa deve se tornar um tema central no debate público, para evitar o risco da indiferença e o perpetrar-se de uma intolerável agonia”, explica a Fundação.
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Durante o evento de 29 de abril, na fonte romana, a AIS dará voz a histórias e testemunhas do martírio cristão, começando pelo bispo caldeu de Aleppo, Dom Antoine Audo. Muitas realidades associativas, movimentos e organizações aderiram à iniciativa e estarão presentes.
“Convidamos todos os que desejam participar. Nossos irmãos perseguidos e esquecidos serão agradecidos porque a sua presença os representará. No cenário da magnífica Fontana de Trevi, tingida de púrpura, esperamos entoar o prelúdio de uma reação duradoura e concreta em todo lugar, a fim de que os perseguidos do século XXI possam voltar, o quanto antes, a usufruir plenamente de seu natural direito à liberdade religiosa”.
Fundação de direito pontifício
“Ajuda à Igreja que Sofre” foi fundada em 1947 pelo Padre Werenfried van Straaten, e é a única organização que realiza projetos de financiamento da pastoral da Igreja nos lugares aonde é perseguida.
Mais de 60 milhões de pessoas são beneficiadas todo ano através dos mais de 5 mil projetos apoiados pela AIS em cerca de 145 países, incluindo o Brasil.