Fundação Pontifícia, a AIS mantém vários projetos para auxiliar a Igreja católica com as dificuldades enfrentadas em alguns países
Elcka Torres
Da Redação
A Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) é uma Fundação Pontifícia fundada em 1947 e que tem por missão apoiar projetos de cunho pastoral em países onde a Igreja Católica está em dificuldades, quer por perseguição religiosa, por causa de guerras e revoluções, quer pela miséria.
Nas palavras de seu fundador, padre Werenfried van Straaten, a missão da AIS é “enxugar as lágrimas de Cristo onde quer que Ele chore”. Sediada no Vaticano e com escritório em 17 países, o trabalho correto e eficaz da AIS é zelado pela Santa Sé e auditado pela internacional e independente KPMG.
Através da oração, da informação e da ajuda financeira, a AIS atende pedidos de socorro do mundo todo, onde os cristãos sofrem perseguição ou onde a Igreja não tem como se manter. Milhares são perseguidos por causa da fé, mas milhares também estão em risco de perder esta mesma fé, simplesmente porque a miséria ronda as suas vidas. Perceber as necessidades e repará-las é o que faz a Ajuda à Igreja que Sofre.
Dados referentes a 2013 indicam que a AIS chegou a apoiar, por ano, mais de 5.000 projetos em mais de 140 países em todo o mundo, sendo aproximadamente 400 deles somente no Brasil. A Fundação trabalha, por exemplo, com o auxílio a padres, religiosas e seminaristas; doação de bíblias para as crianças e YouCat aos jovens; construção e reconstrução de igrejas, capelas, etc; locomoção e transporte para missionários e muitos outros projetos.
No Brasil, em especial, a AIS apoia projetos da Igreja desde 1979, quando enviou 300 caminhões para os missionários da região amazônica. Desde então, milhares de projetos vitais se tornaram realidade. Os escritórios no Brasil ficam em São Paulo e Rio de Janeiro.