Na Audiência Jubilar desta manhã, Leão XIV recordou Dorothy Day, Serva de Deus e católica americana, que dedicou sua vida a promover a paz no início do séxulo XX
Da redação, com Vatican News

O Papa Leão XIV se retira após conceder audiência para o Jubileu dos Coros na Praça de São Pedro, no Vaticano / Foto: Remo Casilli – Reuters
Como cristãos, devemos fazer o bem e não hesitar em defender o que é certo. O Papa Leão XIV enfatizou isso durante a Audiência Jubilar deste sábado, 22, no Vaticano, ao refletir sobre a Serva de Deus, Dorothy Day (1897-1980).
A jornalista, ativista e convertida ao catolicismo americana foi cofundadora do movimento Trabalhador Católico durante a Grande Depressão. Conhecida por suas grandes obras em prol dos pobres, migrantes e trabalhadores, Day foi elogiada por viver o Evangelho em um período dramático da história.
Leão XIV destacou a capacidade de Dorothy de unir reflexão e serviço: “É importante unir mente, coração e mãos. Isso é tomar posição.” E ainda: “Ela escrevia como jornalista, ou seja, pensava e fazia pensar. (…) E também servia refeições, dava roupas, vestia-se e comia como aqueles a quem servia.” O Papa recordou ainda o impacto de sua obra: “Dorothy Day envolveu milhares de pessoas. Abriram casas em muitas cidades, em muitos bairros… não grandes centros de serviços, mas pontos de caridade e justiça onde se chamavam pelo nome, se conheciam um a um e transformavam a indignação em comunhão e ação.”
Reavivar a chama da esperança
Ao concluir sua reflexão, Leão XIV fez um forte apelo: “É assim que são os operadores da paz: tomam posição e assumem as consequências, mas seguem em frente”, e completou: “Esperar é tomar posição, como Jesus, com Jesus. O seu fogo é o nosso fogo. Que o Jubileu o reavive em nós e em toda a Igreja!”




