O Papa Bento XVI iniciou cedo suas atividades desta sexta-feira, 18, em Sidney, com a celebração da Missa, em particular, na Capela da sede episcopal.
Depois do café da manhã, o Papa concedeu, na sala de visitas, uma série de audiências ao Governador e ao Primeiro Ministro de Nova Gales do Sul, Marie Bashir e Morris Iemma, o prefeito de Sidney, senhora Clover More, todos com suas respectivas famílias.
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Em seguida, o Santo Padre transferiu-se, de automóvel, à Catedral de Santa Maria, onde, na cripta, participou de um encontro ecumênico, com cerca de 40 líderes de outras Igrejas e Confissões cristãs e membros do Conselho Ecumênico da Nova Gales do Sul.
Depois da saudação do cardeal-arcebispo de Sidney, Dom George Pell, e do Bispo anglicano, Robert Forsythe, o Pontífice tomou a palavra e expressou sua satisfação pela oportunidade de se encontrar e rezar com os representantes de várias comunidades cristãs da Austrália.
“A Austrália – disse o Papa -, é um país caracterizado por grande diversidade étnica e religiosa. Os imigrantes chegam às praias desta majestosa terra com a esperança de encontrar felicidade e trabalho”. E acrescentou:
“A sua nação reconhece a importância da liberdade religiosa. Esta é um direito fundamental que, se respeitado, permite aos cidadãos agirem, tomando por base valores arraigados nas suas convicções mais profundas, contribuindo assim para o bem-estar da sociedade inteira. Deste modo os cristãos contribuem, juntamente com os membros das outras religiões, para a promoção da dignidade humana e para a amizade entre as nações”.
Depois do encontro Ecumênico, na cripta da Catedral de Santa Maria, o Bispo de Roma se transferiu à vizinha Sala Capitular, onde manteve um encontro com representantes de outras Religiões e Confissões Religiosas.
Após este momento, Bento XVI deixou a Catedral de Santa Maria e regressou à sede episcopal de Sidney, onde almoçou com o cardeal-arcebispo da cidade, Dom George Pell, e com um grupo de 12 jovens, representantes dos cinco continentes, entre os quais uma brasileira da Bahia. Os jovens deram ao Papa presentes típicos de seus países. A brasileira deu-lhe uma camiseta do seu estado.
Na parte da tarde, o Pontífice se deslocou à praça diante da Catedral de Santa Maria, para uma sugestiva e espetacular Via-Sacra, cujas estações foram representadas e animadas por jovens atores da JMJ. O Papa deu início à Via-Sacra e, depois, seguiu as demais estações, através de uma televisão, na cripta da Catedral.
Ao término do rito sagrado, Bento XVI transferiu-se à Capela do Sagrado Coração da Universidade de “Notre Dame”, onde manteve um encontro com um grupo de jovens dependentes de droga e álcool da Comunidade de Recuperação “Alive”, acompanhados de seus familiares.
Na despedida dos jovens, o Papa invocou o “Espírito Santo, para que os guie no caminho da vida, a fim de que deixem de lado as opções erradas, que só levam à morte, e se apeguem a Jesus, verdadeira Vida”. Por fim, o Bispo de Roma deixou aos jovens presentes e a todos os que participam da JMJ a seguinte exortação: “Com a força do Espírito Santo, escolham a vida e o amor e sejam testemunhas da alegria no mundo”!
Em seguida, 20 jovens da comunidade de Recuperação, foram apresentados ao Papa, com seus acompanhadores.
Deixando a Capela da Universidade de “Notre Dame”, o Bispo de Roma regressou à sede episcopal da Catedral de Sidney, onde jantou e descansou.