A segurança dos peregrinos na JMJ em Cracóvia, e nos eventos que se realizarão nas diferentes paróquias do país, será controlada por 20.000 policiais
Rádio Vaticano
Após o ataque de 14 de julho, na França, o Presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou que não há ameaças à segurança dos participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). “Não existe nenhuma ameaça à Polônia… Não há evidências de qualquer risco”, declarou.
Um dia após o ataque de Nice, as autoridades polonesas convocaram uma reunião de alto nível sobre terrorismo em vista da Jornada. O Ministro do Interior, Mariusz Blaszczack, acredita que não é necessário reforçar o dispositivo previsto, o mesmo que foi estabelecido para a cúpula da OTAN realizada em Varsóvia no início de julho – uma conferência em que não houve conflitos.
Segurança nas fronteiras
Até 2 de agosto, os controles nas fronteiras entre a Polônia, a República Chéquia, a Alemanha, a Lituânia e a Eslováquia foram reforçados. O tráfego de fronteira com o enclave russo de Kaliningrado e com a Ucrânia está suspenso. Em relação ao aeroporto de Cracóvia, onde o avião do Papa aterrará, a supervisão será feita pelo Escritório de operações antiterroristas. A proibição de transporte de armas também foi implementada.
A segurança dos peregrinos na JMJ em Cracóvia, mas também durante os eventos que se realizarão nas diferentes paróquias do país, será controlada por 20.000 policiais. A polícia recebeu equipamentos adicionais, incluindo um robô projetado para desarmar explosivos. Uma possível evacuação dos peregrinos nas rotas designadas demoraria apenas oito minutos.