Missionários da Canção Nova recordam trajetória nas redes sociais e impulso evangelizador para anunciar o nome de Jesus em todos os meios
Gabriel Fontana
Da Redação

Foto: Canva (editada)
A Canção Nova acompanhou diversas evoluções tecnológicas ao longo dos 30 anos de sua trajetória na internet. À medida que novas ferramentas apareciam, novas oportunidades para evangelizar também surgiam – e isso não foi diferente com as redes sociais.
O missionário Fernando Fantini trabalhou no Portal Canção Nova entre 2004 e 2011, período em que as redes sociais começaram a surgir e se popularizar. Ele recorda que a primeira delas em que a Canção Nova se fez presente foi o Orkut, uma das mais populares da época.

Fernando Fantini / Foto: Arquivo Pessoal
“Como a Canção Nova tem a missão de evangelizar pelos meios de comunicação social, nós nos sentimos impulsionados a entrar nesse meio para nos fazermos presentes ali, como Igreja”, recorda o missionário. Ele destaca que o conteúdo era diferenciado, produzido com o objetivo de levar as pessoas a conhecerem Jesus e experimentarem Sua presença.
Tempos depois, paralelamente ao surgimento do Facebook, a Canção Nova lançou sua própria rede social: a comunidade.cn. Nela, os usuários podiam criar um perfil e compartilhar conteúdo, tendo contato com missionários.
Segundo Fantini, a plataforma engrenou e teve uma boa aceitação do público, pois era uma novidade à época. “Eu fui uma das pessoas designadas pelo Jorge Aparecido, na época responsável pelo departamento de TI, para criar o meu perfil nesta rede social e criar conteúdo de evangelização”, relembra.
Impulso evangelizador
Anos depois, o missionário indica que não se imaginava, à época, a proporção que as redes sociais tomariam. Mesmo sem conhecer completamente as novas possibilidades que se abriam, a coragem de desbravar um novo campo de evangelização levava a Canção Nova a avançar mesmo que não houvesse um projeto completo para iniciar o trabalho.
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“Fomos dando os passos e, conforme as coisas iam acontecendo, nós íamos nos adaptando”, expressa Fantini. “O importante era não demorar para anunciar Jesus. Sempre foi essa a metodologia”, enfatiza. O impulso evangelizador levava as pessoas envolvidas nestes projetos a entrar em todos os meios para fazer o nome de Cristo conhecido.

Rodrigo Carpanelli / Foto: Arquivo pessoal
Segundo o missionário Rodrigo Carpanelli, a Canção Nova está presente nas principais redes sociais da atualidade: Instagram, TikTok, X e Facebook, além do YouTube. O conteúdo produzido está diretamente ligado à formação e à espiritualidade católica, mas também ao Carisma Canção Nova.
Mais “amém” do que curtidas
Entre os diversos aspectos das redes sociais, Carpanelli destaca a possibilidade de se conectar a novos públicos. Embora atue há décadas no rádio e na televisão, a Canção Nova encontra na internet a chance de alcançar pessoas que não consumam outros meios de comunicação com tanta frequência.
Diante disso, o missionário salienta a importância de produzir um conteúdo de qualidade. Cada publicação alcança milhões de usuários e por isso é importante estar bem fundamentado nos três pilares citados por Carpanelli.
Nós visamos a evangelização, a salvação das almas. Nós queremos muito mais ‘amém’ do que curtidas.
– Rodrigo Carpanelli, missionário
“Nós buscamos sempre estar inovando, mas tomando um cuidado imenso para não ferir aquilo que são as nossas verdades, os nossos princípios, os nossos valores”, indica o missionário. “Nós visamos a evangelização, a salvação das almas. Nós queremos muito mais ‘amém’ do que curtidas. Para nós o que importa é a evangelização, não só o engajamento que uma trend ou uma novidade pode nos trazer”, complementa.
Aplicativos
Além das redes sociais, Fernando Fantini recorda também a entrada da Canção Nova no universo dos aplicativos. O primeiro deles foi criado para que o público que já acompanhava a TV Canção Nova e a Rádio Canção Nova tivesse acesso à programação também pelo computador e pelo celular. Hoje, há também os aplicativos do CN Plus, a plataforma de streaming da Canção Nova, e da Liturgia Diária, que reúne as leituras da liturgia do dia.
Para Fantini, a criação desses aplicativos e da presença da Canção Nova nesses meios não era apenas inovação, mas o cumprimento da missão que foi confiada à comunidade de levar as pessoas a uma experiência com Jesus através dos meios de comunicação. “Criar aplicativos e esses conteúdos digitais, para nós, nunca foi uma novidade, mas um viver exatamente para aquilo que Deus sonhou para que nós vivêssemos”, conclui.




