O câncer, atualmente, é responsável pela segunda maior causa de mortes no país e corresponde a 13% do total de óbitos. Embora seja possível a recuperação em mais da metade dos casos, a prevenção ainda é a melhor maneira de conter a doença. Um levantamento recente feito pela Fundação Amaral Carvalho, no interior paulista, descobriu que o apoio aos pacientes é excelente auxiliar no combate à doença.
A médica oncologista, Ilda Caixeta Kalitzki, explica que a doença é causada pelo aumento progressivo de células doentes que se espalham numa determinada área do corpo e quanto mais rápido a doença for detectada, maior será a chance de cura.
Para vencer uma das doenças que mais matam no mundo, existem hoje aparelhos sofisticados e caros, como um de radioterapia que custou 1 milhão e 300 mil dólares e computadores com imagens tridimensionais que ajudam a detectar as células cancerígenas.
O aposentado Elias Antônio Abreu conta que tinha 30 anos quando detectou o que ele achava ser um calo no pé, mas apenas procurou o médico com 54 anos, depois que o suposto calo começou a incomodar. Descobriu, portanto, que era um melanoma e, para que a doença não se espalhasse ainda mais, teve que amputar os dedos do pé há dois anos. Ele relata lidou bem com a situação.
Elias faz parte de um grupo de milhares pessoas que, há sete anos, é amparado por voluntários de uma casa de apoio em Guaratinguetá, interior de São paulo.
A voluntária e coordenadora da Casa ATO (Apoio ao Tratamento Oncológico) de Lorena (SP), Otília Mendes Eskelsen é uma das fundadoras do grupo. Ela também teve câncer de mama. Todos os dias, dezenas de pessoas em tratamento buscam apoio no casa. Para ela, a vitória sobre a o câncer depende de como cada pessoa encara a doença.
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