Música pode curar? Um estudo feito por uma faculdade de São Paulo revela que a música pode ajudar no tratamento de doenças. Os músicos estão cada vez mais nos corredores dos hospitais paulistanos. Afinal, 72% dos pacientes que tiveram sessões de musicoterapia receberam alta antes do tempo previsto.
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A música não só agrada aos ouvidos como pode ser literalmente remédio para o corpo. Das mãos da pianista Beth Ripoli saiu a música que foi essencial na recuperação do marido, o jornalista Luiz Franco, que teve infarto e ficou 18 dias internado.
O paciente Gaspar Garcia, ao receber alta após uma cirurgia delicada no coração, se surpreendeu com a música dentro do hospital.
E Beth fez questão de atender ao pedido do paciente. No semblante de Gaspar, a transformação que a música pode fazer.
Beth começou a tocar piano aos três anos de idade e aos nove se formou em música clássica. Ensinou a arte por 20 anos, mas estranhamente não tocava o instrumento. Reter a música por tanto tempo teve reflexos até na saúde.
A pianista voltou a tocar e não parou mais. Hoje, tem quatro pianos e, por onde passa, sente o poder que a música tem quando tocada com o coração.
Uma pesquisa realizada por uma faculdade de São Paulo apontou que 90% dos pacientes internados que fizeram sessões de musicoterapia tiveram melhorias no estado emocional e 72% tiveram antecipação da alta médica. A partir disso, o trabalho com música em hospitais em São Paulo tem crescido.
Foram lembranças positivas que fizeram a paciente Maria Regina se aproximar do piano. Ela não se importou com a presença da equipe de reportagm e pediu a música preferida.
Seja para lembrar um tempo que não volta mais ou até para fazer uma declaração de amor em meio às lágrimas, a música pode fazer a vida ser mais sentida, mesmo num ambiente que remete ao fim dela.
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