O futuro da televisão está no centro dos debates de uma feira Em São Paulo. O Jeito de fazer e de ver TV mudou e vai continuar mudando.
Reportagem de Sidinei Fernandes e Gilberto Pereira
O jeito de fazer e de ver TV mudou e vai continuar mudando? “Eu acho que sim. Não só o jeito de fazer televisão, mas vídeo no geral, principalmente com a tecnologia, com a banda da tecnologia e com a chegada dos streaming, que tem revolucionado bastante o mercado”, refletiu o videomaker, Pedro Correa.
“É, sem dúvida nenhuma, a televisão aberta, ela evoluiu muito, principalmente quando saiu do primeiro processo da TV preto e branco pro TV a cores, com uma evolução muito significativa a nível de telespectador e depois na visão de telespectador do outro lado, quando saiu do canal, dos canais analógicos para televisão digital” afirmou o supervisor de manutenção, Gelson Pereira.
Boa parte dessa transformação a gente pode ver nesta feira na capital paulista. 500 expositores, centenas de profissionais e muitos, mas muitos equipamentos de última geração para inovar o setor de mídia, entretenimento e radiodifusão.
De 1950, quando aconteceu a primeira transmissão de TV em nosso país, muita coisa mudou do preto e branco para o colorido, do sistema analógico para o digital, até os aparelhos conectados à internet. E agora o Brasil se prepara para ingressar em um novo patamar. É o sistema de televisão 3.0.
A nova tecnologia promete mais interatividade, maior qualidade de som e imagem, tornando-a mais digital. “A TV aberta, que já é querida, chega para todo mundo, ela vai ganhar ferramentas novas que vão permitir, por exemplo, a personalização, que vai permitir que ela fale com você e atenda o seu gosto. Além daquele gosto geral, você vai ter também a oportunidade de ter do seu jeito”, explicou o presidente da Expo SET Brasil, Paulo Henrique Castro.
A chamada DTV + já está sendo testada por duas emissoras da capital paulista. Em todo o país, o novo sistema deve ser implementado até setembro de 2026. “O canal da TV ele passa a ser um aplicativo, então você vai ter uma uma experiência muito mais fluida, muito mais integrada. Quem está acostumado com a TV antiga e quiser só sentar e relaxar, não tem problema. Quem é jovem e quer ter múltiplas informações, ver muitas coisas ao mesmo tempo, vai ter essa possibilidade”, prontificou Henrique.
