Vigilância

Rejeitos diminuem avanço no Rio Paraopeba e não devem chegar a usina

Informação é do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), estatal que é ligada ao Ministério de Minas e Energia

Da redação, com CPRM

De acordo com um relatório do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), houve uma redução no ritmo de deslocamento da pluma, que é formada pela mistura de água e rejeitos minerais, por conta do rompimento da barragem da mineradora Vale, na sexta-feira, 25, em Brumadinho (MG). O relatório aponta ainda que a Usina Hidrelétrica de Três Marias (MG) não será mais atingida.

O Ministério das Minas e Energia determinou que o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) faça uma vigia da barragem na Mina Feijão, em Brumadinho (MG), que rompeu na sexta-feira, 25. Uma equipe composta por 30 pesquisadores, analistas e técnicos em geociências está monitorando o local.

A equipe é formada por técnicos das áreas de Hidrologia e Geoquímica da CPRM. Eles estão monitorando a velocidade do avanço do rejeito e coletando amostras de água, sedimentos em suspensão e sedimentos de fundo.

Entre as atividades a serem desenvolvidas pela equipe do CPRM, estão informações acerca da qualidade da água, tais como a turbidez, condutividade elétrica, temperatura, PH, oxigênio dissolvido, análise para ânions e cátions e quantificação para metais. Também será realizada a medição da vazão do rio e descarga sólida.

As atividades deste frente do CPRM são realizadas de duas maneiras: pesquisadores e analistas atuam na sala de situação, enquanto outra parte dos profissionais atua no trabalho de campo em Alberto Flores, Mário Campos e Ponte Nova do Paraopeba (MG).

“Conforme determinação do Governo Federal, não estamos medindo esforços no levantamento dessas informações que são importantes, principalmente, para as cidades abastecidas pelo rio Paraopeba, pois o aumento da turbidez pode prejudicar a captação e tratamento da água”, explicou o superintendente interino da SUREG-BH, Marlon Coutinho.

Diariamente será divulgado um boletim de monitoramento com a previsão de chegada do início da água turva. As previsões mostram o caminho que a água turva está percorrendo no rio Paraopeba.

A CPRM opera 14 sistemas de alerta hidrológicos, onde realiza previsões de inundações, assim como elaborou previsões no evento do rompimento da barragem de Mariana (MG). Na calha do rio possuem estações da Rede Hidrometeorológica Nacional, que são operadas pela CPRM em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA).

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