O futuro ministro de Minas e Energia, senador Edison Lobão (PMDB-MA), disse à Reuters nesta sexta-feira, 17, que o atual presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, seguirá no cargo no governo de Dilma Rousseff.
"Ele continua", afirmou Lobão rapidamente, ao deixar o Palácio do Itamaraty, em Brasília, onde participou de coquetel em homenagem à presidente eleita e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro preferiu não comentar sobre a hipótese de Gabrielli permanecer na estatal no novo governo apenas por um período transitório, como se comenta em Brasília, limitando-se a confirmar que ele segue no comando da estatal no novo governo.
Gabrielli evitou comentar o futuro da administração da companhia em seus últimos encontros com a imprensa, tampouco eventuais indicações do que gostaria de fazer em seu futuro político.
Quando questionado, afirmou apenas que "estaria empregado até o dia 31 de dezembro".
O baiano, professor de economia, chegou à estatal em 2003, assumindo a diretoria financeira.
Dois anos depois ele chegou à presidência executiva e comandou a companhia em um período de grandes mudanças, sobretudo a partir de 2007, com a descoberta da reserva gigante de Tupi, na camada pré-sal da bacia de Santos.
Neste ano, Gabrielli conduziu a mega operação de oferta de ações da Petrobras que resultou em uma captação de 120 bilhões de reais.
A empresa tem um grande plano de investimentos para o Brasil nos próximos anos e deverá ser um dos motores da indústria brasileira sob o governo Dilma, devido às grandes encomendas de equipamentos.
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