São dois os casos de microcefalia que podem estar relacionados com o vírus Zika; as duas gestantes vieram do Nordeste do país
Da redação, com Rádio Vaticano
Dois casos de microcefalia que podem estar relacionados com o vírus Zika estão sendo investigados pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. As duas gestantes vieram do Nordeste do país, região com alta transmissão do vírus. Segundo a secretaria, as mulheres estão internadas na capital paulista e ambas tiveram a microcefalia identificada após um exame de ultrassom.
A secretaria informou ainda que, desde o último dia 11, quando o Ministério da Saúde estabeleceu situação de emergência nacional, as autoridades do setor no âmbito municipal estão em alerta reforçado.
Em nota, o secretário de Saúde, Alexandre Padilha, falou sobre a importância da troca de informações entre os profissionais de saúde sobre suspeitas do vírus Zika, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue.
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“É importante manter o fluxo [de informações] em relação à microcefalia e o Zika – tanto na notificação obrigatória quanto no registro feito em hospitais; iniciar de imediato o processo de investigação, descartar outras causas e apurar o histórico das pacientes, como por exemplo se são ou não de São Paulo”, diz o texto.
Ele recomendou à população redobrar os cuidados já que, em todas as localidades onde há a presença do mosquito, as pessoas estão sujeitas a contrair dengue, Zika vírus e chicungunia. Ele alertou que a maioria dos focos (80%) estão dentro das residências. Às 14h30 desta quinta-feira, 26, está marcada uma entrevista coletiva com o secretário de Saúde que vai dar detalhes sobre o andamento da investigação dos casos suspeitos.