A odontologia é um setor que contribui significativamente com as exportações. enquanto muita gente ainda tem medo de sentar na cadeira do dentista, o segmento faturou no ano passado US$ 30 bilhões. Os números são de deixar qualquer outro setor da economia de boca aberta!
Enquanto o superávit comercial caiu no ano passado em relação a 2006, a área odontológica cresceu 25% no mesmo período.
Segundo levantamento realizado pela associação brasileira da industria de artigos e equipamentos médicos e odontológicos, o setor exportou US$ 226,5 milhões no ano passado.
A indústria nacional de alta tecnologia fechou o ano com um prejuízo de US$ 1 bilhão, enquanto que o setor odontológico faturou US$ 320 bi e está abrindo caminho para outros segmentos. "Estas feiras servem como uma vitrine para o mercado e com certeza o nosso produto está sendo visto com bons olhos no exterior", explica o presidente do Congresso Odontológico, André Callegari.
Por outro lado o Brasil também está importando muitos produtos principalmente para o consumidor final. Final mas que começa na infância onde os bebês também já começam, através dos pais, a praticar a limpeza dos dentes.
Um mordedor que está sendo apresentado nesta feira de produtos odontológicos em São Paulo, foi desenvolvido na Suiça também estimula a formação correta dos dentes e é importante que os pais entendam que é nesta fase que a saúde bucal de seus filhos será definida. "Tem mordedor que não é feito para as crianças e sim para os pais que acham coloridos, mas que podem danificar o crescimento da arcada dentária do bebê", explica o professor de odontologia e diretor do Curaden Swiss, Hugo Lewgoy.
Sentar numa cadeira como de dentista continua a ser traumático pra muita gente! Tão traumático que um levantamento realizado pela Associação Brasileira dos Cirurgiões Dentistas mostra que o brasileiro não chega a consumir uma escova de dentes por ano, situação bem diferente de paises mais desenvolvidos onde o consumo médio anual chega a ser de 13 escovas por habitante. E se o simples hábito de escovar os dentes é difícil, imagine visitar regularmente o dentista.
"O governo precisa estimular ações preventivas porque se tratarmos da boca do brasileiro agora, os danos serão menores no futuro e com certeza haverá menos casos de perda de dentes e outras doenças causadas pela falta de tratamento odontológico", comenta Lewgoy.