Medalha foi cunhada pelo Ano Jubilar dos 300 anos do encontro da imagem de Aparecida
Kelen Galvan
Da redação
Ao término da Missa de abertura do Ano Jubilar pelos 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida, nesta quarta-feira, 12, houve o ritual do lançamento de uma medalha comemorativa.
O ato foi conduzido pelo mestre de cerimônia da Casa da Moeda do Brasil, Sérgio Moura, que explicou o significado do desenho cunhado na medalha criada em homenagem à Padroeira do Brasil.
As medalhas foram elaboradas nos metais prata dourada, prata e bronze.
Criada pelo artista Cláudio Pastro e modelada pelos designers da Casa da Moeda, Nelson Neto Carneiro e Erika Takeyama, a medalha apresenta numa face a imagem de Nossa Senhora Aparecida, ao centro, na parte inferior, está gravado 1717 – 2017 e, contornando a orla, está a frase: “Rainha e Padroeira do Brasil Senhora da Conceição Aparecida”.
O reverso da medalha representa a celebração jubilar dos 300 anos do encontro da imagem no Rio Paraíba do Sul, com o primeiro nome com que o país foi batizado pelos colonizadores “Terra de Santa Cruz” e mais tarde “Brasil”.
Ao centro, está a cruz com os dois nomes desta Terra. Uma barca faz referência à Igreja criada pelo Cristo e também à barca dos pecadores, que encontraram a imagem de Nossa Senhora em meio a um grande número de peixes, seu primeiro milagre.
O Cardeal Damasceno de Assis realizou a descaracterização do par de cunhos originais da Medalha. Com este ato, fica impedida a cunhagem de novas peças tornando a obra de arte uma raridade no mercado de colecionismo.
Esta medalha original foi entregue ao cardeal pelo presidente da Casa da Moeda, Alexandre Borges Cabral, para a exposição no Museu do Santuário Nacional de Aparecida, juntamente com um estojo com três exemplares da moeda nos metais prata dourada, prata e bronze.
Também o cardeal e o reitor do Santuário, João Batista de Almeida, foram presenteados com um exemplar da moeda.
O presidente da Casa da Moeda dirigiu algumas palavras sobre o lançamento da moeda, afirmando estar pessoalmente emocionado por poder participar da cerimônia de descaracterização, pela primeira vez, no Santuário de Nossa Aparecida.
“Quando se trata de Nossa Senhora Aparecida, nosso referencial muda. E não podia ser diferente, estamos falando da Padroeira do Brasil”, disse.
Cabral lembrou que a Casa da Moeda já fabricou outras moedas por motivos religiosos, mas a de hoje têm um significado especial: “Com a confecção da Medalha de Nossa Senhora Aparecida, alcançando um marco histórico de eternizar uma data tão significativa para a história do País”.
Segundo ele, uma medalha é muito pouco para homenagear a padroeira, mas a intenção é eternizar um pouco desta história em metal nobre para as futuras gerações.
“Esperamos com essa homenagem contribuir para os festejos que virão ao longo do ano jubilar”, concluiu.
Selo e carimbo
Outra novidade foi o lançamento de um selo comemorativo e do carimbo jubilar antes do início da celebração, no Santuário Nacional. Eles serão utilizados durante todo o mês de outubro nas correspondências postadas nas agências dos Correios de Aparecida (SP).
O presidente dos Correios, Guilherme Campos, fez o ato solene do lançamento do selo comemorativo e destacou que a celebração dos 300 anos da imagem de Aparecida ficará registrada no Acervo Filatélico brasileiro.
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Dom Damasceno agradeceu aos Correios e desejou que todos os que receberem uma correspondência com esse selo lembrem da grande festividade do Ano Jubilar.
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Por sua vez, o reitor do Santuário Nacional, padre João Batista, explicou que o lançamento deste selo têm um sentido simbólico.
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Colaboração: Flávia Pereira