Abertura do processo

Santa Sé autoriza processo de beatificação de Dom Luciano Mendes

O Vaticano autorizou a abertura do processo de beatificação de Dom Luciano Mendes

Da redação, com CNBB

Santa Sé autoriza processo de beatificação de Dom Luciano MendesA Arquidiocese de Mariana (MG) divulgou nesta terça-feira, 13, que a Congregação para a Causa dos Santos autorizou a abertura do processo de beatificação de Dom Luciano Mendes de Almeida. A solicitação para o início do processo foi feita pelo arcebispo local, Dom Geraldo Lyrio Rocha, que poderá agora instituir o Tribunal que levará adiante o processo.

Segundo o dicastério do Vaticano, por parte da Santa Sé, “não há nada que impeça” o início da causa de beatificação e canonização do bispo, falecido em  27 de agosto de 2006.

Dom Luciano Mendes foi arcebispo de Mariana de 1988 a 2006, quando faleceu aos 75 anos. O arcebispo, da Companhia de Jesus, foi Secretário-geral (de 1979 a 1986) e Presidente (de 1987 a 1994) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por dois mandatos consecutivos.

Em nota, publicada em 2006 sobre Dom Luciano, a Presidência da CNBB destacou entre as marcas que deixou na instituição o dinamismo, a inteligência privilegiada, a dedicação incansável e o testemunho de amor à Igreja.

Carioca, Dom Luciano nasceu em 5 de outubro de 1930. Doutor em Filosofia, foi membro do Conselho Permanente da CNBB de 1987 até o ano de sua morte. Também atuou na Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, foi vice-presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) e presidente da Comissão Episcopal do Mutirão para a Superação da Miséria e da Fome.

Durante quase duas décadas à frente da arquidiocese de Mariana (MG), o bispo deu forte impulso pastoral àquela Igreja particular, onde a organizou em cinco Regiões Pastorais. Deu atenção à formação permanente do clero, à realização de assembleias pastorais e à reestruturação de conselhos arquidiocesanos. Também organizou pastorais, religiosos, processos formativos do Seminário Arquidiocesano e obras sociais, além do investimento na capacitação e participação dos leigos e na preservação das Igrejas históricas.

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