A 49ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) terminou na manhã desta sexta-feira, 13, com uma Santa Missa presidida pelo Arcebispo de Aparecida (SP) e atual presidente da CNBB, Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis.
A Celebração Eucarística, que aconteceu no Santuário Nacional de Aparecida, marcou a posse da nova presidência do órgão, que será responsável por representar a Igreja do Brasil nos próximos quatro anos.
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O Arcebispo de São Luís (MA), Dom José Belisário da Silva, é o novo vice-presidente e o bispo da Prelazia de São Félix da Araguaia (MT), Dom Leonardo Ulrich Steiner, foi eleito secretário-geral da Conferência.
Durante a homília, o prelado lembrou vários fatos importantes para os católicos, comemorados no dia de hoje, como os quatro anos da visita do Papa Bento XVI a Aparecida, a fim de inaugurar a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe; o cuidado de Nossa Senhora com o beato João Paulo II, poupando sua vida num atentado que chocou o mundo no dia 13 de maio de 1981; a aparição da Virgem Maria em Fátima, em plena Guerra Mundial; e a Abolição da Escravatura.
Sobre a aparição da Virgem Maria em Fátima, Dom Damasceno enfatizou que os Três Pastorinhos trouxeram à Igreja uma mensagem importante de Nossa Senhora, que nos convida a rezar o terço para a conversão dos pecadores e a paz no mundo. Em relação à abolição do trabalho escravo, o cardeal recordou que esse é um compromisso que ainda não foi assumido totalmente no mundo.
O atual presidente da CNBB também fez um balanço sobre o trabalho realizado pelo episcopado brasileiro durante a 49ª Assembleia Geral da entidade, ressaltando a importância de terem definido as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, as quais apontam o processo de evangelização do país, além da votação da presidência e das pastorais episcopais.
“A Assembleia foi uma grande manifestação da colegialidade episcopal, não só na oração e nos trabalhos, mas também na convivência diária entre os bispos, as pessoas que trabalharam para que ela acontecesse e os romeiros. Deus esteve conosco e iluminou os nossos passos”, acrescentou o prelado.
Dom Damasceno também disse que a nova presidência tem plena consciência de que não está sozinha, “por isso conta em primeiro lugar com auxílio divino e a proteção da Virgem Maria” para a realização dos trabalhos. “Mas, todos também são convidados a unir esforços para que, na comunhão, possamos construir o Reino de Deus. Bento XVI já dizia que a união fortalece a missão. E, no mundo de hoje, marcado por tantas divisões, precisamos de sinais visíveis de unidade, respeitando as diferenças e carismas de cada um”, concluiu.