"Falando na televisão você atinge milhões de pessoas, milhões de brasileiros. Então a Canção Nova investe nisso por causa da evangelização em massa", explica Filipe Jardim, diretor executivo da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema de Comunicação.

Hoje um dos grandes custos da Fundação é o do aluguel do satélite.

"Um reajuste que teve de contrato, do ano passado para cá, nós pagávamos cerca de 400, 600 mil reais por mês, foi para um milhão de reais essa prestação", conta o diretor.

O custo de mão de obra também é bastante signficativo. "Hoje gira em torno de quatro milhões e meio de reais a folha de pagamento de toda a Instituição", destaca.

A Comunidade mantém oito projetos de cunho social. O Posto Médico Padre Pio, por exemplo, fornece por em média de 10 mil medicamentos por mês. Na Casa do Bom samaritano foram atendidas no último semestre pouco mais de 3.100 moradores de rua. No Instituto Canção Nova estão matriculadas 1039 crianças.

Todo o dinheiro depende de sócios para manter a obra. Nos últimos seis meses, no entanto, têm sido bastante desafiadores.

A última vez que a Canção Nova fechou uma campanha com 100% foi em dezembro do ano passado. De lá pra cá, a maior arrecadação foi feita em janeiro, 92 %. Nos últimos cinco meses, no entanto, a média tem sido de 75%. Mas este mês, ao que tudo indica, a meta poderá ser atingida.

O crescimento da emissora garante o cumprimento do propósito da existência da comunidade: levar o Cristianismo ao mundo todo com a finalidade de criar homens novos para um mundo novo. Desafio que se vence no dia a dia a partir da boa vontade de cada um.