Inteligência artificial, automação e biotecnologia. Esses assuntos foram discutidos na maior conferência global de tecnologia e inovação. O evento aconteceu em um espaço histórico da área portuária do Rio de Janeiro.
Reportagem de Vinicius Cruz e Jairo Rec
De vencedores do Prêmio Nobel a jovens empreendedores, de líderes globais a pensadores que quebram paradigmas. O evento promove encontros, troca de ideias e conexões que podem transformar o amanhã.
“De repente você tem uma startup, você conhece algum investidor ou você é influenciador, conhece os outros influenciadores, troca ideia e tal, vê quais são os próximos passos juntos”, falou o mestrando em Inteligência Artificial, Mateus Farias.
Na última edição foram 185.000 visitantes e quase 4 bilhões movimentados em negócios. Este ano a ideia é refletir sobre como tecnologias poderosas, como a inteligência artificial, a automação e a biotecnologia podem promover a inclusão, mas também gerar desigualdades.
“Para que a inclusão, na verdade, ela caminhe junto. Para que tenha os espaços sejam para todos, que a tecnologia seja para todos, acessível para todos”, afirmou a presidente do Rio Solidário, Analine Castro.
E a tecnologia também foi protagonista no estande da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. No espaço, o público conheceu ferramentas já em uso nas ruas, drones de alta performance, câmeras embarcadas nas viaturas com reconhecimento facial e leitura automática de placas e aplicativos que permitem acionar a polícia de forma rápida e integrada.
“E é muito importante estar na nessa feira, na Renovation Week para poder mostrar pra população, pra sociedade, pros turismo e até pro mundo todas as tecnologias da Polícia Militar. Então a gente tem aqui, por exemplo, aqui atrás nosso sistema de reconhecimento facial. Em pouco mais de 2 anos já foram mais de 550 prisões. Importante falar também que a gente conseguiu localizar mais de 17 pessoas desaparecidas numa parceria com a Secretaria de Defesa Social e Direitos Humanos”, constou o diretor do sistema de informação da Polícia Militar, Major Tiago Ferreira.
A ideia é reunir mentes brilhantes para pensar como essas ferramentas com responsabilidade, consciência e foco na inclusão podem transformar o mundo.