Brasil

Renan Calheiros se licencia por 45 dias da Presidência do Senado

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se licenciou do cargo por 45 dias, em pronunciamento feito no final da tarde desta quinta-feira, 15, e veiculado pela TV Senado.

No discurso, gravado no gabinete da Presidência, ele afirmou que a licença "é uma forma cabal de mostrar à nação e aos ilustres senadores que não precisaria do cargo para me defender".

Segundo ele, a atitude teve por fim afastar "de uma vez por todas o mais recente e injusto pretexto usado para dar corpo às inconsistências das representações, enviadas sem qualquer indício ou prova ao Conselho de Ética do Senado Federal".

No último final de semana, uma reportagem publicada pela revista Veja acusou Renan de usar Francisco Escórcio, ex-senador e atual funcionário da presidência do Senado, e advogados para espionar os senadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Demóstenes Torres (DEM-GO), adversários políticos de Renan.

O episódio gerou uma representação por quebra de decoro parlamentar contra o senador, protocolada na última terça-feira (9) pelo PSDB e pelo Democratas (DEM).

Depois do pronunciamento, Renan Calheiros (PMDB-AL) deixou o prédio do Congresso Nacional sob um forte esquema de segurança. O peemedebista saiu do gabinete da presidência e foi até o elevador quase sem responder as perguntas do grupo de jornalistas que o esperava.

Renan Calheiros deixa o cargo após mais de 130 dias da primeira denúncia publicada pela revista Veja. Nesse período, outras quatro se somaram e se transformaram em representações de partidos contra ele por quebra de decoro.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo