Hoje, 21, o fundador da Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, celeberou 72 anos. As comemorações começaram ontem, na sede da comunidade, em Cachoeira Paulista (SP), com shows dos missionários que homenagearam seu pai espiritual. O auge das festividades, entretanto, aconteceu neste domingo, durante uma Missa presidida por pelo arcebispo de Palmas (TO), Dom Alberto Taveira, na qual foram ordenados três sacerdotes: Fabrício Leitão de Andrade Júnior, Sóstenes Vieira e André Luiz Gregório. Foi um dia de festa para toda família Canção Nova que lotou o Rincão do Meu Senhor e vibrou em cada momento da solenidade.
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"No dia do meu aniversário, um maravilhoso presente. Presentes, em primeiro lugar, para o Senhor e, depois, para mim, no dia em que completo 72 anos", disse o aniversariante".
Em entrevista ao noticias.cancaonova.com, Dom Alberto assinalou a fecundidade e doação do fundador: "Esta ordenação é um sinal da fecundidade do seu ministério. Sua vida é feita para gerar frutos. Deus fez assim e Deus é assim. Todos nascemos para multiplicar. Uns se multiplicam constituindo uma família, outros sendo pais de outras famílias, como é o caso do Monsenhor Jonas".
Pouco antes da celebração o, ainda Diácono, Sóstenes Viera, afirmou: "Vai morrer o Sóstenes Diácono e vai nascer um homem novo, o Padre Sóstenes. Tenho o sentimento de quem entrega tudo, não tem mais direito de nada, a não ser, da grande riqueza de ter Deus como tudo na sua vida".
Recordando-se do Evangelho de hoje, Diácono André, afirmou: "O anjo fala para Nossa Senhora: 'Não temas! Encontraste graça diante de mim'. Eu me coloquei nesta condição de Maria. Por isso meu lema é 'Basta-me a tua graça'. Estou na expectativa de ser aquilo que Deus deseja".
Monsenhor Jonas, exemplo de sacerdote
Monsenhor Jonas é exemplo de sacerdote para os três novos padres. "O exemplo dele que eu vou levar é daquele que se entrega totalmente à missão, à evangelização, à salvação das pessoas. Olhando para ele [Monsenhor Jonas], para sua entrega, para tudo que ele faz não tem como não dar tudo também para a evangelização", afirmou o, até então diácono, Sóstenes.
Diácono André afirmou: "Monsenhor Jonas é exemplo de docilidade. Muito mais do que um profeta é um homem dócil à voz de Deus. Ele foi aquela pessoa que, como servo, soube seguir os passos do Senhor".
Para Diácono Fabrício, o modelo de sacerdote é Jesus Cristo, mas, Monsenhor Jonas é exemplo do homem que sempre apontou Jesus Cristo. "Este homem sempre demonstrou com seus atos, com suas palavras e com a sua história que Jesus é nosso Senhor. Assim quero viver meu sacerdócio: apontando o Cristo para que eu diminua".
Missa
Na homilia da Missa, Dom Alberto, destacou a escolha dos três jovens que ouviram o chamado do Senhor e fez uma analogia com a Primeira Leitura. "Vocês não vão construir uma casa. Eu viu construir uma casa para você", disse, relacionando os padres com o Rei Davi. "Vocês, um dia se perguntaram: "O que Deus quer para mim? Como Deus quer 'construir a minha casa'"?.
Dom Alberto disse ainda que o chamado de Deus não é uma imposição, mas uma proposta. Entretanto, ressaltou: "Tudo contribui para o bem dos que amam a Deus (…). Vocês tiveram coragem de dizer: 'Eis aqui o servo do Senhor'".
