Operação Capa Preta

Polícia Civil prende 18 pessoas no Rio durante operação

Dois vereadores e mais 16 pessoas foram presas nesta terça-feira, 21, pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, durante a Operação Capa Preta. O objetivo é desarticular uma quadrilha de milicianos que atua na região.

A operação deve cumprir 34 mandados sendo 13 contra policias militares na ativa e cinco contra policiais que já se desligaram da corporação. Ao longo do dia, também devem ser cumpridos 54 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça.

Foram detidos em casa os vereadores Jonas Gonçalves da Silva, o Jonas é Nóis (PPS), que é PM reformado, além de Sebastião Ferreira da Silva, Chiquinho Grandão (PTB).

A assessoria dos deputados não foi encontrada. E a Câmara dos Vereadores de Duque de Caxias disse que deve se pronunciar esta tarde.

Cerca de 200 agentes de delegacias especializadas participam da ação desde a madrugada e já estouraram uma central clandestina de TV a cabo, no bairro Pantanal.

O nome da operação é uma referência ao ex-vereador por Duque de Caxias e ex-deputado federal Tenório Cavalcanti. Controverso, usava uma capa preta (uma beca ganha de um aluno para quem providenciou um bolsa de estudos) e tinha uma metralhadora chamada Lurdinha.

A Polícia Civil afirmou que dará detalhes hoje à tarde sobre as prisões e as ações da quadrilha de milicianos que é acusada, entre outros crimes, de homicídios coletivos (extermínio).

Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
Conteúdo acessível também pelo iPhone – iphone.cancaonova.com

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo