A Operação “Custo Brasil” deflagrada nesta quinta-feira, 23, pela Polícia Federal na 18º fase da Lava Jato, que prendeu em Brasília o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo. Os agentes investigam um esquema de pagamento de propina, vindo da prestação de serviços de informática ao Ministério do Planejamento. Oito pessoas foram presas.
Em nota, a defesa de Paulo Bernardo disse que o Ministério do Planejamento se limitou a fazer um acordo de cooperação técnica com entidades bancárias, a ABBC e Sinapp, não havendo qualquer outro tipo de contrato público. A defesa diz ainda, que o inquérito instaurado há quase UM ano não contou com qualquer diligência, mesmo tendo o Ministro se colocado à disposição por diversas vezes.
Já o ex-ministro Carlos Gabas disse que deseja que tudo seja esclarecido e que o Ministério da Previdência não teve qualquer ligação com a empresa citada na operação.
O PT classificou de midiática e desnecessária, a busca e apreensão realizada na sede do Partido. Disse que nada tem a esconder e sempre esteve à disposição para esclarecimentos.
A CONSIST, informou por meio de sua assessoria, que sempre colaborou com a Justiça Federal e com os órgãos de investigação.
Reportagem de Sidinei Fernandes e Adilson César