Segundo pesquisa, 723 mil pessoas na população conseguiram emprego entre abril e junho deste ano
Da redação, com IBGE
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve uma queda de 723 mil pessoas desocupadas no Brasil no primeiro trimestre deste ano (período que vai de abril a junho).
Quando comparado com o mesmo período de 2017, quando havia 13,5 de desocupados, houve queda (-3,9% ou menos 520 mil pessoas sem emprego).
Já a população ocupada (91,2 milhões de pessoas) aumentou 0,7%, ou 657 mil pessoas em relação ao trimestre anterior. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, também houve aumento (1,1%, ou mais 1,0 milhão de pessoas ocupadas).
Com e sem carteira de trabalho
A pesquisa apontou ainda que número de empregados com carteira de trabalho assinada (32,8 milhões) no setor privado ficou estável frente ao trimestre anterior (janeiro a março de 2018). Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, houve queda (-1,5% ou menos 497 mil pessoas).
O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (11,0 milhões) no setor privado cresceu 2,6% (mais 276 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, houve alta de 3,5%, ou mais 367 mil pessoas.
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A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,1 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior (janeiro a março de 2018). Em relação ao mesmo período de 2017, houve alta de 2,5%, ou mais 555 mil pessoas.
Por fim, o rendimento médio real habitual (R$ 2.198) no trimestre de abril a junho de 2018 ficou estável em ambas as comparações. A massa de rendimento real para o trimestre de abril a junho de 2018 foi de R$ 195,7 bilhões e ficou estável em ambas as comparações.