Ação no RJ

Pelo quarto dia consecutivo, Forças Armadas ocupam favela da Rocinha

Comércio próximo a comunidade amanhece aberto, mas escolas permanecem fechadas por motivo de segurança

Da redação, com Agência Brasil

Forças Armadas garantem a segurança na favela da Rocinha / Foto: Vladimir Platonow – Agência Brasil

Forças Armadas continuam o cerco à Favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro. A ação iniciada na tarde da última sexta-feira, 22, chega ao seu quarto dia consecutivo na manhã desta segunda-feira, 25. Clima de aparente tranquilidade, instaurado pelos 950 homens do Exército, já é perceptível após madrugada sem confrontos.

As pessoas tentam retomar a rotina nesta segunda-feira, 25, saindo de casa para o trabalho e frequentando o comércio mais próximo da autoestrada Lagoa-Barra, que amanheceu de portas abertas. Apesar do otimismo, resquícios de medo e insegurança fizeram com que as unidades de ensino da Rocinha permanecessem fechadas por motivo de segurança.

A Secretaria Municipal de Educação, informou que seis escolas, duas creches e um Espaço de Desenvolvimento Infantil não estão funcionando, e mais de três mil crianças ficarão sem aula hoje. Além disso, pelo menos duas escolas particulares que ficam próximas à favela cancelaram as aulas: a Escola Parque e a Escola Americana, também por medida de segurança.

Operações

A Polícia Militar realiza duas operações para tentar prender os envolvidos na disputa pelo comando do tráfico de drogas no morro da Rocinha. Homens do Batalhão de Choque fazem incursões na comunidade. Já a tropa do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) está no morro do Turano, no Rio Comprido, zona norte da cidade.

A comunidade do Turano é dominada pelo Comando Vermelho, facção rival da Amigos dos Amigos (ADA), que comanda a Rocinha. A Polícia Militar ainda não divulgou informações sobre prisões ou apreensões de armas e drogas.

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