A Pastoral das Pessoas com Deficiência da Arquidiocese de São Paulo promove neste sábado, 25, um encontro para debater e apresentar propostas sobre as condições de asilamento e moradia das pessoas com deficiência na capital paulista.
Segundo o coordenador da pastoral e idealizador do evento,Tuca Munhoz, a moradia é uma das questões mais importantes para garantir a dignidade das pessoas com deficiência. “Esta é uma das questões mais pungentes e esquecidas das políticas públicas voltadas para esse segmento, assim como dos militantes e ativistas em prol dos direitos humanos e do próprio movimento de pessoas com deficiência”, afirmou.
O Brasil possui 14,5% da sua população com algum tipo de deficiência, segundo o último Censo (2000). Esse percentual representa hoje aproximadamente 30 milhões de brasileiros. Deste total, estima-se que cerca de 5 mil pessoas vivam em instituições ou nas ruas, em condição de asilamento, de acordo com Munhoz. “Por variadas razões as famílias se vêem obrigada a internar essas pessoas nas instituições e normalmente têm dificuldade para visitá-las, privando-as do convívio familiar”.
Participam do encontro lideranças de movimentos em prol dos direitos humanos, membros da Igreja Católica e de outras denominações religiosas, bem como, representantes de secretarias e ministério público do estado.
Com o tema “Morar com dignidade, viver na comunidade” a Pastoral pretende esquentar o debate. “Queremos levantar esta questão para melhor informar a sociedade sobre as condições em que realmente vivem tantas pessoas com deficiência em São Paulo e apontar alternativas, como uma política de Residências Inclusivas”, enfatizou Tuca Munhoz.
O evento, aberto ao público, acontece das 8h às 17h, no Colégio Espirito Santo no bairro do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo (SP).
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