Líderes da pastoral da Criança de todo o estado da Bahia estão reunidos neste sábado, 3, no Parque da Cidade, no bairro do Itaigara, em Salvador. O encontro marca os 25 anos de atuação da pastoral no estado. A programação inclui palestras, testemunhos e atrações culturais. Uma celebração eucarística marca o encerramento das atividades.
O foco do trabalho da pastoral é a qualidade de vida de crianças de 0 a 6 anos, principalmente no combate da mortalidade infantil. Cinco linhas de ação estruturam a pastoral: acompanhamento da gestante, saúde, educação, nutrição e cidadania.
No estado, por mês, existem 223 mil crianças com menos de seis anos e 12 mil gestantes sendo acompanhadas, por 30 mil voluntários, o que confere à Bahia o segundo lugar em número de atendimentos no país da pastoral da criança. 93 % dos municípios baianos e 91% das paróquias da Bahia contam com o trabalho da pastoral.
Os agentes trabalham todos como voluntários, na maioria das vezes na própria comunidade em que moram e além do compromisso com Jesus, eles precisam dispor de tempo para reuniões de avaliação e para fazer as visitas de acompanhamento das crianças e orientação dos pais.
Criada em 1983 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com a finalidade de diminuir os índices de mortalidade infantil causados pela desnutrição, a Pastoral da Criança foi, aos poucos, se espalhando pelo país. De acordo com informações divulgadas no site da Pastoral, atualmente 4.066 municípios e 42.314 comunidades brasileiras contam com os trabalhos dos agentes.