Mais de 20 mil pessoas – de diversas regiões do país e dos países vizinhos do Brasil – participam nesta tarde do encontro do movimento Caminho Neocatecumenal, no Centro de Evangelização Dom João Hipólito de Moraes, na Sede da Comunidade Canção Nova.
O fundador do movimento, Kiko Arguello, foi acolhido com fervor pelos participantes do movimento fez a pregação desta tarde.
O evento tem o objetivo de colher frutos da visita do Papa ao País, dando continuidade às suas palavras de amor e evangelização, segundo a equipe responsável pelo Caminho Neocatecumenal no Brasil. Na ocasião, os irmãos receberão uma palavra importante para seu caminho de fé e para o ministério que a Igreja lhes confia, e ao final, haverá um chamado vocacional.
Vale ressaltar também que a presença dos jovens é essencial, pois, seguindo as palavras de João Paulo II, a Igreja precisa de testemunhas autênticas para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida seja transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros.
Um dos resultados da missão do Caminho é o florescimento de numerosas vocações. Somente na primeira metade de 1990, mais de 1,5 mil jovens provenientes das comunidades neocatecumenais sentiram o chamado ao presbiterato.
Com isso, surgem Seminários Diocesanos Missionários que podem ajudar, neste momento de falta de vocações, tantas Dioceses que se encontram em dificuldade no mundo. Atualmente, existem 64 Seminários Diocesanos Missionários “Redemptoris Mater” nos cinco continentes. No Brasil, há um seminário na arquidiocese de Brasília (DF) (www.rmater.org.br).
Jovens peregrinos do Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Colômbia, Bolívia e Equador e de vários Estados brasileiros partiram ao encontro do Papa em São Paulo no dia 10 de maio e depois, no dia 13 de maio, seguiram para Aparecida do Norte. Eles se dividiram em grupos e fizeram paradas pelo caminho em algumas cidades do País, conforme a distância percorrida, onde anunciaram uma palavra "kerygmática" para outros jovens “nas praças e ruas das cidades” (cf. Lc. 14,21).
Sobre o Caminho Neocatecumenal
Na Igreja primitiva, no meio do paganismo, quando alguém queria tornar-se cristão, tinha que fazer um itinerário de formação ao Cristianismo, que se chamava "Catecumenato", da palavra "catechéo", que significa "ressonância", "escuta".
Em 1964, na Espanha, Kiko Argüello e Carmen Hernández deram início a uma nova realidade eclesial, como fruto do Concílio Vaticano II, vivendo uma experiência da Palavra de Deus, da comunhão e de uma liturgia viva junto aos pobres e humildes das favelas de “Palomeras Altas”, em Madri.
Esta realidade de evangelização cresceu ao longo dos anos e se expandiu para os cinco continentes. Em 30 de agosto de 1990, o Papa João Paulo II escreveu uma carta reconhecendo o Caminho Neocatecumenal “como um itinerário de formação católica, válida para a sociedade e para os tempos modernos” (João Paulo II, Epist. Ogniqualvolta, 30 agosto 1990: AAS 82 (1990) 1515).
Mais tarde, em 24 de janeiro de 1997, o mesmo Santo Padre exorta Kiko e Carmen a elaborarem o estatuto do Caminho Neocatecumenal, como “um passo muito importante, que abre a estrada para o seu formal reconhecimento jurídico por parte da Igreja, dando-vos uma ulterior garantia da autenticidade do vosso carisma”. Tal documento foi finalizado e aprovado no ano de 2002 como “uma modalidade de realização diocesana da iniciação cristã e da educação permanente da fé” (Estatuto do Caminho Neocatecumenal Art. 1§ 2).
Hoje, o Caminho Neocatecumenal tem 40 anos de experiência e está presente em mais de 100 Nações, 700 Dioceses, seis mil Paróquias, com um total de mais de um milhão de irmãos, reconhecendo os frutos de conversão pessoal e o impulso de evangelização.
Mais informações: www.camminoneocatecumenale.org
