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Comunicação Social

Papel decisivo dos meios de comunicação para promover liberdade r

(ZENIT.org) Os meios de comunicação têm um papel decisivo na sociedade globalizada para promover a liberdade e a tolerância religiosa, foi o que constatou o representante da Santa Sé ao intervir ante o Conselho dos Direitos Humanos de Genebra.

O arcebispo Silvano Maria Tomasi, observador permanente da Santa Sé no Escritório das Nações Unidas em Genebra, enfrentou o argumento no último 21 de setembro, em meio à onda de protestos de representantes islâmicos ao discurso pronunciado por Bento XVI na Universidade de Ratisbona.

Após pedir o respeito da Declaração sobre a eliminação de todas as formas de intolerância e discriminação baseadas em crenças religiosas, adotada há 25 anos, o prelado reconheceu que a aplicação desta Declaração hoje continua sendo, em muitos sentidos, um objetivo distante.

«Em vários países, a intolerância e a violência contra pessoas e comunidades de diferentes religiões violam seus direitos de diferentes maneiras», constatou com pesar.

Mas as estruturas legais não são suficientes para garantir este direito, reconheceu o representante do Papa. Na era da comunicação e da globalização, «dá-se a possibilidade de que surjam tanto medos e conflitos como uma nova fase de mútuo enriquecimento e respeito, dando a oportunidade a todos de contribuir em uma paz mais justa e estável».

«Uma atitude de abertura e de aceitação mútua é, portanto, mais urgente que qualquer lei para promover a educação dos corações e das mentes, de maneira que se reconheça e valorize cada pessoa como membro da família humana», declarou.

Neste contexto, «os meios de comunicação e os livros de texto deverão contribuir neste esforço e não agitar os estados de ânimo com mensagens ambíguas ou falsas que promovem a intolerância e que fecham as mentes a um futuro de convivência».

Para construir este futuro, a Santa Sé pediu um entendimento mais profundo sobre três aspectos decisivos:

1) O papel fundamental da contribuição da religião para a vida das pessoas e comunidades;

2) As diferenças entre as religiões, de maneira que se consiga um diálogo honesto e fecundo;

3) A geopolítica atual, dado que as identidades regionais e religiosas não coincidem necessariamente, pelo que é necessário corrigir estas percepções.

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