Para “exprimir a proximidade da Igreja a cada homem e mulher que se encontra preso”, disse o Papa sobre a visita
Da redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco iniciou na manhã deste sábado, 21, sua visita à cidade de Cassano, região no sul da Itália, marcada pelo fenômeno da Mafia. Partindo do Vaticano, de helicóptero, às 7h30 locais, chegou à localidade de Castrovillari uma hora e meia depois. Após um momento de acolhimento oficial no estádio da cidade, o Santo Padre visitou a prisão de segurança máxima local, primeiro programa da visita.
Na cordial saudação dirigida aos detidos, o Papa declarou ter querido realizar esta visita como primeiro ato da viagem de hoje para “exprimir a proximidade da Igreja a cada homem e mulher que se encontra preso, como disse Jesus “Estava na cadeia e fostes visitar-me”.
Dirigindo-se às autoridades, o Papa sublinhou a necessidade de, para além do respeito devido a cada um dos detidos, tudo fazer para que a pena não seja apenas instrumento de punição mas se cuide da sua sucessiva reinserção social. Neste caminho, entra também o encontro com Deus, que nos ama e perdoa os nossos erros. O Senhor é um mestre de reinserção: toma-nos pela mão e reconduz-nos à comunidade social.
Já em Cassano all’Jonio, após nova breve deslocação de helicóptero, o Papa visitou os doentes do Centro Residencial ‘São José Moscati’. Ao meio-dia, encontrar-se-á com os padres desta pequena diocese, na Catedral de Cassano.
Francisco almoçará no Seminário “João Paulo I” com os pobres assistidos pela Cáritas Diocesana e com os jovens da comunidade residencial terapêutica Saman Mauro Rostagno. Às 14h30, Papa vai visitar os idosos da ‘Casa Serena’ de Cassano all’Jonio.
A Missa que encerra a viagem será celebrada na planície de Síbari, perto do mar, a partir das 16h. Regresso ao Vaticano duas horas depois.