Papa reza pelas vítimas do Tsunami

No último domingo de 2004, dia em que a Liturgia celebra a festa da Sagrada Família de Nazaré, o Santo Padre assomou à janela de seus aposentos, no Palácio Apostólico vaticano, para rezar, com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, a oração mariana do Angelus. “O Filho de Deus se prepara para cumprir a sua missão redentora, vivendo de modo laborioso e oculto na santa casa de Nazaré. Assim, unido aos homens, através da encarnação, Ele santificou a família humana” _ disse o Papa, na reflexão que precedeu a oração do Angelus. A Sagrada Família de Nazaré _ Jesus, Maria e José _ teve que superar tantas provações dolorosas. “Que a Sagrada Família _ foram os votos do Papa _ vele sobre todas as famílias do mundo, especialmente aquelas que se encontram em condições difíceis. Que ela ajude os homens do mundo da cultura e os responsáveis políticos no seu objetivo de defender a instituição familiar, fundada no matrimônio; e que eles a apóiem diante dos graves desafios do tempo presente.” O Pontífice concluiu sua alocução dominical, convidando a família cristã a reencontrar a luz e a força, sobretudo neste Ano da Eucaristia, para caminhar na unidade e crescer como “igreja doméstica”, sobretudo na assídua participação eucarística dominical. Após a oração mariana do Angelus, o Santo Padre recordou que a festa de Natal foi abalada por tristes notícias, provenientes do sudeste da Ásia, devido ao tsunami (vaga marinha volumosa, provocada por movimento de terra submarino ou erupção vulcânica) toda aquela região _ Indonésia, Sri Lanka, Índia (os três mais atingidos), Bangladesh, Mianmar, Tailândia, Malásia e Ilhas Maldivas. Pelas vítimas dessa terrível catástrofe natural, o Papa convidou os fiéis à oração… “Rezemos pelas vítimas desta enorme tragédia e asseguremos a nossa solidariedade a todos aqueles que sofrem, enquanto esperamos que a comunidade internacional se esforce para levar alívio às populações atingidas.” o Papa dirigiu um veemente apelo em favor da solidariedade para com milhões de pessoas que estão sofrendo por essa tragédia. Por sua vez, JPII assegurou estar “próximo com o afeto e a oração” às populações atingidas, “especialmente àqueles que se encontram feridos e sem-teto”, confiando “à misericórdia divina as inúmeras pessoas que perderam a vida”.

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