Transferência no episcopado brasileiro: Dom Jorge Pierozan deixa Arquidiocese de São Paulo, onde era auxiliar, e vai para Rio Grande (RS)
Da redação, com CNBB
A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou neste sábado, 22, a decisão do Papa Francisco em nomear Dom Jorge Pierozan como bispo da diocese de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, transferindo-o do ofício de auxiliar na arquidiocese de São Paulo.
A presidência da CNBB enviou saudação ao bispo, afirmando estar “confiantes de que sua liderança será guiada pela sabedoria divina e pelo amor ao povo da diocese de Rio Grande”.
“Estimamos que sua missão seja marcada pela proximidade aos mais necessitados, pela dedicação à promoção da paz e da justiça, e pela contínua busca pela santidade. Que o Espírito Santo o ilumine em todos os passos de seu ministério, fortalecendo-o para guiar e inspirar a comunidade no caminho da fé e da caridade cristã”, destacou a nota.
Informações biográficas
Dom Jorge Pierozan nasceu no dia 10 de agosto de 1964, em Vanini (RS), arquidiocese de Passo Fundo. Trabalhou na agricultura, foi circense e é sargento da reserva do Exército Brasileiro.
É bacharel em Filosofia pela Universidade de Caxias do Sul/RS (UCS) e licenciado em Teologia, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/SP (PUC-SP). Foi ordenado diácono, por dom Fernando José Penteado, no dia 23 de setembro de 1996, na Paróquia Nossa Senhora da Lapa, na capital paulista.
Atuou como diácono na Capela Nossa Senhora Aparecida do Portal dos Bandeirantes e na Paróquia Santo Estevão Rei, da Vila Anastácio. Coordenou a Pastoral Vocacional da Região Episcopal Lapa durante os anos de 1995 e 1996. Ao mesmo tempo, foi secretário regional do Curso de Teologia para Agentes de Pastoral.
Foi ordenado presbítero, também por dom Fernando José Penteado, no dia 24 de maio de 1997, na Paróquia São Brás, de Vanini (RS), sua terra natal. Seu lema presbiteral é “Ninguém tira a minha vida, eu a dou livremente” (Jo 10,18). Foi pároco na Paróquia Santíssima Trindade, Setor Rio Pequeno, de 1997 a 2010. Foi transferido para a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Setor Butantã e, enquanto exercia esse ofício, acumulou – por mais de um ano – a função de Administrador Paroquial da Paróquia São Tomás More, na Vila Dalva; até o dia em que o Papa Francisco o chamou ao episcopado, tendo a nomeação tornada pública em 24 de julho de 2019.
Também exerceu a função de Vigário Geral Adjunto e, depois, Vigário Episcopal na Região Lapa. Com o lema “In Oboedientia Veritati”, foi ordenado bispo no dia 28 de setembro de 2019, na Catedral da Sé, em São Paulo (SP), tendo como bispo ordenante o cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo e, como co-ordenantes, dom Julio Endi Akamine, arcebispo de Sorocaba (SP), e dom Fernando José Penteado, bispo emérito de Jacarezinho (PR).
No dia seguinte, foi acolhido como o sexto bispo responsável pela Região Episcopal Sant’Ana, na arquidiocese de São Paulo. Por mais de 10 anos foi colaborador do Ministério da Justiça e do Ministério da Cultura e, na Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, foi avaliador-perito dos editais do prêmio nacional “Culturas Ciganas”.
Atualmente é o vice-presidente da Pastoral dos Nômades do Brasil, bispo referencial da Pastoral Familiar no Sub-Regional SP e membro do Conselho Econômico do regional Sul 1 da CNBB.