Após mais de seis meses de negociações, o Grupo Pão de Açúcar anunciou nesta sexta-feira, 2, ter assinado junto à Casas Bahia um aditivo ao acordo de fusão firmado em dezembro passado, estabelecendo os termos para dar prosseguimento à associação.
Ao solicitar a revisão do acordo, em abril, por se sentir prejudicada, a família Klein apontava o valor do seu patrimônio como um dos principais pontos a serem reformulados.
De acordo com os termos do documento de "cisão parcial", divulgado nesta sexta-feira, as operações da Casas Bahia serão integradas à Globex (Ponto Frio) –adquirida pelo Pão de Açúcar em junho de 2009– e às lojas Extra-Eletro do conglomerado do empresário Abílio Diniz, formando a Nova Casas Bahia, que concentrará as operações de bens duráveis.
"Os sócios de Casa Bahia farão com que Casa Bahia e Nova Casa Bahia celebrem contratos de locação de imóveis operacionais de propriedade de Casa Bahia, que serão ocupados pela Nova Casa Bahia para o desenvolvimento das atividades que a esta foram transferidas", segundo o documento.
Durante os três primeiros anos de vigência dos contratos de locação o valor do aluguel dos imóveis –que permanecerão sob controle da família Klein– será fixo, no valor anual total de 140 milhões de reais.
A partir do quarto ano de vigência dos contratos, o valor do aluguel dos imóveis em que estão instaladas as lojas, que corresponde a cerca de 70 milhões de reais, será o maior valor apurado entre o valor fixo corrigido pelo IPCA e o valor correspondente à aplicação de determinado percentual sobre o faturamento bruto.
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